quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Campeonato Estadual 2010 - começa a disputa

Daiany Albuquerque

Mais um Campeonato Estadual começando, novas expectativas e apostas para essa peleja que se inicia. Este ano algumas modificações ocorreram, serão 18 equipes no pleito - segundo a Federação de Futebol do Estado, além dos dois times rebaixados, mais quatro equipes “desistiram” da competição e no lugar foram inseridos dois times.
Este ano competem na Série A:
Clube Atlético Mundo Novo, Clube Desportivo 7 de Setembro , Clube Esportivo Naviraiense, Corumbaense Futebol Clube, Esporte Clube Águia Negra, Esporte Clube Guaicurus, Itaporã Futebol Clube, Ivinhema Futebol Clube, Pantanal Futebol Clube, Aquidauanense Futebol Clube, Clube de Esportes União, Clube Esportivo Nova Esperança – Cene, Costa Rica Esporte Clube, Esporte Clube Comercial, Misto Esporte Clube, MS Saad Esporte Clube, Rio Verde Esporte Clube e Soc. Esp. e Rec. Chapadão – Serc.
O campeonato já se encaminha para sua quarta rodada, e ainda há muita lenha para ser queimada.
Vamos então aos resultados:
1ª rodada – sábado (6)
A primeira rodada foi marcada pelo clássico entre Comercial e Cene (agora que o Operário está na Série B, esse ficou sendo o grande clássico da competição). O colorado conseguiu arrancar uma vitória do Cene, que começou na frente. O placar de 2 a 1 teve um público de 588 espectadores (casa cheia para o Estadual).
O 7 de Setembro goleou o Mundo Novo por 4 a 1 em casa. Em Corumbá, empate de 3 a 3 do Corumbaense contra o Pantanal.
Domingo (7)
O Itaporã conseguiu seus primeiros três pontos jogando contra o Águia Negra em casa. Itaporã 2 x 1 Águia Negra. Em Chapadão o time da casa venceu o Costa Rica com um gol no final do jogo. No Morenão o MS SAAD empatou com o Rio Verde, um gol para cada lado. A equipe do Misto também ficou no empate, jogando em casa contra o time do Aquidauanense o placa foi de 2 a 2.
2ª rodada – quarta-feira (10)
O estádio Morenão recebeu três partidas nesta quarta, além das equipes de Campo Grande, o Rio Verde também jogou na capital. Jogando fora de casa, o time de Rio Verde viu o seu adversário Chapadão dar show. A SERC fez 3 e levou 1 gol no final do jogo. O destaque foi para o atacante de Chapadão Biro Love, que fez um dos gols e deu passe para outro.
Nos outros jogos, o Mundo Novo venceu o Itaporã por 2 a 1 em casa. Na segunda partida do Morenão, o Guaicurus perdeu para o Corumbaense, Guaicurus 1 x 2 Corumbaense. Em Aquidauana, o time da casa segurou o Comercial, as equipes ficaram no zero. Para fechar os jogos na capital, o MS SAAS venceu o Misto de virada por 2 a 1. Com o placar apertado, o Águia Negra bateu o 7 de Setembro por 3 a 2 fechando a segunda rodada.
3ª rodada – sábado (13)
Em Itaporã o time da casa venceu o 7 de Setembro por 2 a 0. A equipe do Naviraiense atropelou o Mundo Novo no estádio Andradão, fez 3 a 0. No terceiro jogo da rodada o Guaicurus conseguiu uma vitória fora de casa, jogando em Ladário o time venceu o Pantanal por 2 a 1. Em seu jogo de estréia no campeonato, o União conseguiu empatar com o Aquidauanense com um gol para cada lado.
Em Chapadão, a equipe da casa garantiu a liderança do grupo B com uma vitória sobre o Misto por 2 a 1. O Corumbaense, que jogava em casa, ganhou do Ivinhema com um placar mínimo.
Fechando a rodada dupla no Morenão, MS SAAD e Comercial se enfrentaram. O destaque do jogo foi uma cabeçada no atacante Tainha que o deixou desacordado por alguns instantes. Após um breve atendimento o jogador se preparava para entrar quando novamente caiu e foi levado para o hospital. O jogador passa bem. O jogo, que parecia se encaminhar para uma goleado do Colorado, acabou em empate por 3 a 3.
No último jogo da competição, o Rio Verde garantiu a vitória sobre o Costa Rica. Costa Rica 0 x 2 Rio Verde.
Nesta terça-feira (16) Pantanal e Ivinhema fizeram partida pela 2ª rodada do Estadual. O jogo ficou no empate sem gols.
Próximos jogos
Alguns jogos do campeonato, que seriam disputados no Morenão, foram adiados porque a UFMS quer preservar o gramado para o jogo do Naviraiense contra o Santos, pela Copa do Brasil, no dia 24 de fevereiro. O local dos jogos e a data ainda não foram divulgados.
Esclarecimento: Peço desculpa aos nossos leitores pela demora na postagem deste texto. Parte do nosso grupo ainda não voltou de férias, mas o blog voltou com as informações do Estadual.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

MS SAAD estreia com empate na série A do estadual

Por Raphaela Potter

Hoje, no estádio Morenão, às 16h04 (o pequeno atraso ficou por conta da ambulância que chegou "tarde" ao campo), enfrentaram-se em partida válida pela primeira rodada da série A, MS SAAD e Rio Verde.
A forte chuva de algumas horas antes parece ter contribuído para o público pequeno do jogo. Mas os times entraram em campo com vontade de vitória. No primeiro tempo, ambos tiveram boas oportunidades. Aos 17 minutos o meia do Rio Verde, Ivo, cobrou falta com perigo na área, mas a zaga do time da casa cortou bem. Em resposta, aos 26 minutos o MS SAAD surgiu com um ótimo contra-ataque e, Adriano, cara-a-cara com o goleiro chutou pra fora.
Parece que a perda incrível do gol motivou o MS SAAD que, um minuto depois, após mandar uma bola na trave, conseguiu o arremate com a sobra e ajuda do goleiro adversário Pereira. Felipe chutou no meio do gol e o goleirão aceitou; 1x0 para os mandantes.
A equipe visitante passou então a buscar o gol de empate e, no final do segundo tempo só deu Rio Verde. Aos 39 minutos Pierre cobrou com perigo falta na entrada da área, que deu trabalho para Cléber defender. Após mais algumas tentativas o árbitro José Carlos de Oliveira apitou aos 47 minutos o fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o MS SAAD voltou com muita vontade de ampliar a vantagem na partida e, logo aos 6 minutos, Pereira defendia uma bola de cobrança de falta do centro-avante Roberto Cesar. Um minuto depois, o atacante Elias deu um belo passe para Adriano que chutou em cima do goleiro Pereira, obrigado novamente a fazer boa defesa.
Mas como diz o ditado, quem não faz leva. Aos 11 minutos, em jogada rápida do Rio Verde que aproveitou a desatenção da zaga do time da casa, o camisa 8 Ivo empatou a partida, 1x1.
O restante da etapa final foi marcado pelas substituições nas duas equipes, com pressão do MS SAAD nos últimos minutos para voltar a frente novamente do marcador. Mas após os 4 minutos de acréscimo, José Carlos de Oliveira apitou o final da partida. Resultado morno para os dois times. Um empate pode ser crucial no decorrer das próximas rodadas e, o que era morno pode ferver ou esfriar de vez. MS SAAD 1X1 Rio Verde.

Resultados dos outros jogos deste domingo:

- Aquidauanense 2x2 Misto
- Águia Negra 1x2 Itaporã
- Chapadão do Sul 1x0 Costa Rica

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Toni Vieira, o patrão do Operário

Antonio Cesário Vieira da Cunha é formado em Geografia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), está no Operário F.C. há 17 anos entre idas e vindas. Presidente do clube desde 2006 ele é uma das figuras mais polêmicas do cenário esportivo de Mato Grosso do Sul. Em entrevista exclusiva para o Sport Club UFMS ele fala sobre sua história com o clube, seus problemas com antigos dirigentes e dispara contra a torcida organizada que, segundo ele, não ajudou o clube em horas de sufoco.

Sport Club UFMS: Como começou a sua relação profissional com o Operário F.C.?
Toni: Desde 1992 eu trabalhava para ajudar o Operário. Mas quando alguns presidentes eram eleitos no clube, como o Aloízio Borges, eu me afastava, por não conseguir trabalhar com eles. Mas sempre tentei ajudar o clube, mesmo que indiretamente. De 1996 até o início de 2000 eu trabalhei como representante da empresa de bebidas energéticas Gatorade. Foi quando no final de 1998, o Aloízio Borges resolveu abandonar o clube. Simplesmente saiu da presidência e deixou a chave com o guarda da sede. Então entrou em seu lugar o Dr. Ezacheu, e ele me chamou para participar do Conselho do Operário. Entrei definitivamente no clube em 1999.
Sport Club UFMS: Dos anos de 1999 até hoje, o que você acompanhou na administração do clube?
Toni: Em 1999 o Dr. Ezacheu assumiu a presidência, eu entrei no Conselho. Logo em seguida assumi o cargo de divisão de base. Em 1999, a gente trabalhou muito forte nas categorias sub-20 e revelamos muitos jogadores, como o Edmilson, o goleiro Marcão e o Zé Augusto. Mas, no final de 1999, algumas pessoas sugeriram a criação de uma empresa paralela ao clube, o que era muito comum na época. Mas o Operário não tinha condições de se tornar uma empresa porque tinha muitas dívidas... Porém ninguém se importou com isso e criaram a Operário SA. Até 2000 o Dr. Ezacheu continuou na presidência tanto do Operário F.C. como da empresa Operário SA. Mas ele teve que sair nesta época, para atender um chamado do falecido senador Ramez Tebet, então, o Aloizio Borges retornou ao clube e eu me afastei, fiquei fora do Operário até agosto de 2002. Durante esse período, tudo o que a gente tinha construído na parte jurídica, documentária e na parte de convênios foi jogado fora.
Spot Club UFMS: O que aconteceu com o clube no período em que você se afastou?
Toni: O Aloízio Borges, o Roberto Wolf e o Sidnei de Melo, fecharam a divisão de base que havia sido criada em 2000 e era comandada pelo Cocada, pelo Dinei e pelo professor Doca. Inclusive nessa divisão de base que eles fecharam, um dos atletas é o Jean, que hoje joga no São Paulo F.C.. Nessa época eu estava trabalhando no time do Coxim, e na metade do ano de 2002, o Seu Mario Mendonça, me ligou várias vezes, para buscar reativar o clube, então eu voltei com a intenção de ajudar. Como o Aloízio Borges não queria sair, foi feita uma eleição, e quem ficou na presidência foi o Roberto Wolf. Eu assumi o cargo de marketing pra buscar material pro clube, o seu Jean Carlos assumiu o departamento de finanças, e o Baianinho de Diretor de Futebol. Nós montamos uma estrutura de atletas pra categoria sub-20, pra gente dar um suporte profissional. Aí nós fomos campeões do estadual no sub-20. Aí essa mesma base foi para o estadual de 2003. Até então como presidente, o Roberto Wolf estava nos ajudando, nós conquistamos o campeonato sub-20, e conseguimos patrocínio da Casa da Indústria, onde o Wolf era Superintendente. Estávamos com o time pronto para ser apresentado em janeiro de 2003 e o Wolf armou uma confusão: mandou dispensar o pessoal porque ele não tinha conseguido patrocínio. Então eu comecei a brigar com ele. Fiquei sozinho porque ele decidiu tirar férias, coloquei o time pra treinar com o preparador físico Souza e o Baianinho e tocamos o trabalho. Mas não podíamos ficar com o Roberto Wolf na presidência então, eu reuni o Conselho e pedi a cabeça dele.
Sport Club UFMS: Quem assumiu a presidência com a saída do Roberto Wolf?
Toni: O vereador Robson Martins. Ele conseguia R$10.000,00 com a Prefeitura através de uma associação, pra ajudar a pagar as despesas do clube e, nós, do Conselho, tínhamos a obrigação de arrumar de dois a cinco mil reais por mês. Então nessa época, fechamos o estadual sem dívida nenhuma, pagamos todo mundo. Só não conseguimos nos classificar quando disputamos a série C de 2003 por causa das despesas; na primeira viagem, que era pra Bahia, nós íamos gastar R$ 35.000,00 só pra viajar. Então nós acabamos não classificando. Nós tivemos problemas com o presidente Robson Martins, e pedimos pra ele se afastar do clube, devido à questão da cassação de seu mandato. Nessa época quem estava no governo era o pessoal do Partido dos Trabalhadores (PT), e tivemos que colocar alguém do PT na presidência do clube, porque só assim nós teríamos apoio financeiro. Então foi indicado o seu Ananias Costa e ele assumiu. Mas eu resolvi me afastar de novo porque toda a documentação do clube estava irregular desde a época que o Ezacheu saiu da presidência. Nós ganhávamos os jogos, mas perdíamos os pontos por causa da documentação irregular.
Sport Club UFMS: E como você retornou ao clube?
Toni: O Operário estava na série C do brasileiro de 2005. Quem estava no comando montou uma estrutura com jogadores cariocas e não deu certo. Então o Ananias se afastou, pediu pra sair, e o Roberto Wolf voltou como presidente, mas como ele nunca mexeu com futebol e não sabia o que fazer, ele me convidou para participar. Eu disse que só voltava se eu tivesse uma comissão técnica de minha confiança, com o Baianinho, o Souza e o Neneco. Então eu fiquei no time, dispensamos todos os jogadores do Rio de Janeiro que só davam despesas para o clube e conseguimos bons resultados. Após 15 dias o Roberto Wolf me agradeceu e pediu para que eu saísse. Eu fui embora sem problemas, estava lá pra ajudar, não ganhei nada só gastei por gostar do clube.
Sport Club UFMS: E o que você fez após esse novo afastamento?
Toni: Resolvi fazer uma pesquisa para levantar todas as questões de irregularidade do Operário, tanto do SA como do F.C., mas a empresa SA estava impossível de se resolver porque havia muita coisa não consolidada ali. Aliás, essa empresa foi um atraso na vida do Operário. Outros clubes como o Bahia e o Vitória, que também criaram empresas paralelas, ficaram numa situação terrível, caíram para a série C do campeonato brasileiro. Só que ninguém queria saber da situação irregular do Operário. Preferiam ignorar, assim como um policial deixa você passar numa “blitz”, mesmo que você esteja com documentos irregulares. Então, quando eu estava com a pesquisa pronta chamei o presidente da torcida organizada que eu prefiro não citar o nome aqui, para uma reunião. Apresentei todos os documentos pra ele, que comprovavam as irregularidades do clube, mas ele não quis me ajudar a recuperar o clube, porque achava impossível. Então eu busquei dentro da Universidade apoio dos professores, de advogados, e do Dr. Ezacheu. Fizemos todo o levantamento, organizamos a documentação do clube, e levamos um documento para a Federação, registramos toda a parte documentada, inclusive a reforma estatutária. Então nós fizemos essa adequação no estatuto e tiramos do conselho todas as pessoas que não ajudavam em nada o Operário.
Sport Club UFMS: Quando foi feita a regularização exatamente?
Toni: Em 2005. Fizemos toda a regularização, adequamos ao novo código civil e registramos. Como a Federação do MS não quis tomar as providências, nós fizemos uma denúncia ao Ministério Público Estadual, e notificamos a CBF e a Federação. Enquanto isso nós montamos uma divisão de base e jogamos alguns torneios como as ligas de Campo Grande e a do estado. Jogamos também em São Paulo a Copa Sul-Americana e ficamos em 8° lugar. Como o Operário não tinha mais a sua camisa tradicional, eu consegui fazer novamente o desenho da camisa tradicional do Operário que hoje vocês veem por aí. Então, no final de 2007, o Ministério Público deu um parecer para a Federação e eles tiveram que aceitar que estava tudo irregular, tinha gente que podia até ser presa! O Operário F.C. tomou o seu lugar de volta na Federação e na CBF e voltou a jogar o campeonato estadual sem o nome da empresa SA. Nós tivemos apoio do prefeito que colaborou durante 10 meses com a parcela de R$ 5.000,00 e, com esse recurso “pequenininho”, pagávamos a parte de algumas despesas, mas como o dinheiro era pouco, tivemos que gastar do nosso próprio bolso para salvarmos o clube.
Sport Club UFMS: Qual patrocínio vocês arranjaram depois desse ano de 2007?
Toni: Mandei proposta para as empresas de laticínios, pois era época da descoberta da soda no leite, então essas marcas precisavam manter limpa a sua imagem. Eu mandei para a Parmalat, para a Frimeza, para São Gabriel... Então foram seis ou sete marcas do Brasil. Aí o pessoal da São Gabriel interessou-se, só que eles queriam fazer uma parceria da seguinte forma: eles assumiam o Departamento de futebol e bancavam as despesas. Eu aceite porque nós precisávamos de recursos. Eu sei o que é ter custos no futebol, muita gente me critica, mas não sabe como é difícil manter o salário de 28 pessoas; se você vai fazer uma viagem, são 28 viagens, 28 almoços e 28 jantas! Nossa única exigência foi que o técnico fosse o William Puia. Aí montamos um bom time com o Chocolate, o irmão do Anderson Lima... Fizemos uma boa temporada em 2008.
Sport Club UFMS: E neste ano, o que aconteceu de errado com o Operário? Sobre o rebaixamento, vocês se sentiram prejudicados de alguma forma?
Toni: Para 2009 nós tínhamos todo um planejamento que vinha de nossos bons resultados do ano passado. Fizemos um orçamento e vimos que precisávamos de R$ 60.000,00. Não conseguimos apoio da prefeitura e do governo do estado, então tivemos de jogar com os atletas “pratas da casa” o que não deu muito resultado. Além disso, a tabela do campeonato estadual foi dirigida. O que é uma tabela dirigida? Analise os nossos jogos: nós tivemos que jogar duas vezes fora, enquanto outros times como o Itaporã, que estreou na série A, jogou o primeiro jogo em casa e o segundo jogo, em casa também! Então, com essa tabela nos desfavorecendo, é claro que o time ia mal! A equipe do Rio Verde chegou a jogar três jogos seguidos em casa! E quem faz a tabela é a Federação de Futebol do estado, não tem sorteio nenhum. Sobre o rebaixamento: aconteceu a mesma coisa com o Mixto do Mato Grosso; só que na justiça de lá, o Mixto foi rebaixado porque jogou com atletas irregulares e aqui o Rio Verde não foi. Isso é uma vergonha! No julgamento todos viram que o Operário estava certo, mas mesmo assim, rebaixaram o Operário.
Sport Club UFMS: E sobre o que saiu na imprensa, das dificuldades enfrentadas pelos jogadores do Operário neste ano, que estavam em alojamentos precários e que não recebiam seus salários?
Toni: Que jogadores? Do Operário? Não, nenhum jogador passou por necessidade nenhuma não! O que aconteceu foi o seguinte: empresários mandam jogadores para a equipe dizendo que vão pagar as despesas e não pagam. Então essas despesas não são do clube, são dos responsáveis por esses jogadores.
Sport Club UFMS: Nos últimos jogos do estadual houve diversas manifestações da torcida, com faixas pedindo a ‘cabeça’, falando de uma forma figurativa, tanto sua como do Ezacheu, dizendo que vocês acabaram com o clube. O que você tem a dizer sobre essas manifestações?
Toni: Eu é que pergunto pra vocês: quando foi que a torcida fez algum manifesto quando estava passando um trator lá na sede do Operário, na Bandeirantes? Alguém foi lá ver isso? Entrou na frente, colocou alguma faixa? Eles nunca conversaram comigo, eu tentei fazer uma reunião duas vezes com eles. Eu fiz uma reunião com o presidente da torcida e mais uma pessoa, em 2006 fiz uma reunião com toda a diretoria da torcida organizada e mais algumas pessoas, mas eles não querem saber. Então a gente lamenta porque eles não ajudam em nada, muitas vezes “pulam” para assistir aos jogos, não pagam o ingresso, jogam bombas no campo, se eu não me engano teve um problema com uma bomba lançada em cima de uma bandeirinha acho que ano passado, invadiram o vestiário em Naviraí, quebraram coisas que nós tivemos que pagar, roubaram uniformes, todo o uniforme listrado, parte do uniforme branco... Olha o prejuízo que eles deram. Depois, 2008, ainda no estadual, eu patrocinei as viagens deles, dei ônibus pra eles viajarem, lá em Três Lagoas a gente deu 50 ingressos pra eles assistirem o jogo contar o Misto. Agora pergunto pra você quando realmente precisamos da torcida eles ajudam? Acham que é o máximo 23 caras da torcida organizada xingando os outros, jogando bomba no estádio... Essas atitudes eu não aceito. Sabemos que eles roubaram alguns pôsteres do clube, e colocaram na sede deles, pôsteres antigos do clube, os troféus antigos do clube sumiram... Então eu só lamento.
Sport Club UFMS: Quais são os planos para a próxima temporada?
Toni: Nós estamos trabalhando, conseguimos um investidor, para trabalhar a divisão até 16 anos. Quanto a equipe profissional, dispensamos os jogadores de fora e estamos buscando amistosos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Rodada da decisão - Série B

Domingo 18/10

As quatro partidas começaram no mesmo horário, às 15 horas. Em Campo Grande os dois últimos colocados do Estadual se enfrentaram sem chance de alguma coisa. O Campo Grande conseguiu sair com a vitória sobre a Portuguesa num jogo de 7 gols. A.A. Portuguesa 3 x 4 E.C. Campo Grande.
Em Dourados, o Operário A.C. recebeu o Glória de Dourados. O time de fora venceu por 3 a 0 e terminou o Campeonato em terceiro.
O MS SAAD precisava vencer o Guaicurus e torcer por uma derrota do Mundo Novo para chegar a Série A de Estadual. Fez a sua parte vencendo por 1 a 0 a outra equipe da capital.
No jogo de Mundo Novo e Rio Pardo ocorreu a única goleada da rodada. Mundo Novo 4 x 1 Rio Pardo, o que garantiu a equipe de Mundo Novo na primeira divisão do Estadual.
Novamente nenhum time da capital conseguiu passar para a próxima etapa do Campeonato.
O próximo jogo será em Mundo Novo no dia 25 deste mês, a segunda partida da decisão será feita em Chapadão no dia 1 de novembro, neste dia descubriremos o vencedor do Campeonato Estadual - Série B.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Penultima rodada do Estadual Série B

Sábado 10

A Portuguesa marca seu segundo gol no campeonato, e leva três do Chapadão. A.A. Portuguesa 1 x 3 SER Chapadão.
Em casa, o Glória de Dourados faz 3 a 0 no Rio Pardo.
Na última partida do dia, o Operário venceu o MS SAAD por 2 a 1. O jogo ficou parado por alguns minutos por causa de um penalti, marcado para o Operário no final da parte complementar do jogo. O penalti deu a vitória para a equipe de Dourados.

Domingo 11

O Mundo Novo consegue vitória importante em cima do Campo Grande fora de casa. O time de fora fez 3 a 0, e com essa vitória fica mais perto da Série A.

domingo, 11 de outubro de 2009

Resultados da 7ª rodada do Campeonato Estadual Série B

Sábado 03

No único jogo da rodada, o MS SAAD faz goleada em cima da Portuguesa. A partida terminou em 8 a 1. Com essa derrota a Lusa amarga a lanterna da competição com um gol marcado até agora.

Domingo 04

Em casa, o Chapadão vende o Guaicurus por 2 a 0, com isso a equipe fica perto da Série A.
Glória de Dourados e Mundo Novo ficam no empate por 1 a 1 no estádio Yasuo Morishita.
A goleada do dia fica por conta do Operário, que fora de casa, faz 4 no Campo Grande, que não marca na partida.

sábado, 10 de outubro de 2009

Em jogo morno, Mundo Novo consegue empate fora de casa

Daiany Albuquerque

No estádio Jacques da Luz em Campo Grande, Guaicurus e Mundo Novo fizeram partida morna pela 6ª rodada do Estadual Série B, no domingo, dia 27. O jogo teve quatro gols em cinco chances reais de marcar.
Com 20 minutos de jogo, acontece o primeiro ataque. O Guaicurus abre o marcador em contra-ataque de Jandaia, pela esquerda. Ele bate sem defesa para o goleiro Roger.
Três minutos depois, em falta cobrada por Paulo, Thiago marca de cabeça o segundo do Guaicurus.
Novo ataque do time da capital. Paulinho invade a área e chuta, mas Roger consegue boa defesa com os pés.
Aos 37, Juninho Trombada marca, de cabeça, o primeiro do Mundo Novo.
A segunda etapa começa, e é marcada por substituições de ambas as partes.
O segundo gol do Mundo Novo veio em cobrança de falta. O lateral direito Paulo fecha a contagem aos 19 minutos.
Daí por diante o que se vê é uma série de mudanças nas equipes, mas nenhum ataque que levasse perigo ao gol de ambos os times.