E foi dada a alargada para a 2ª fase do Estadual!

A 1ª rodada da 2ª fase do Campeonato Estadual teve início neste sábado, dia 25/04, e terminou com um jogo no domingo, dia 26/04. Confira os resultados:

SÁBADO/ 18h00
- ESTÁDIO: NOROESTE / AQUIDAUANA
AQUIDAUANENSE F.C. 2 x 1 C.E. NOVA ANDRADINA

- 19h00
ESTÁDIO: MADRUGADÃO / TRÊS LAGOAS
MISTO E.C. 3 x 1 E.C. AGUIA NEGRA

- 19h00
ESTÁDIO: FRED SALDIVAR / DOURADOS
C.D. 7 DE SETEMBRO 1 x 2 CENE

- 20h00
ESTÁDIO: LAERTÃO / COSTA RICA
COSTA RICA E.C. 0 x 0 IVINHEMA F.C.

DOMINGO/ 10h00
ESTÁDIO: VIROTÃO/NAVIRAI
C.E. NAVIRAIENSE 1 x 0 ITAPORÃ F.C.

Resultados da ultima rodada da primeira fase do Campeonato Estadual

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: JACQUES DA LUZ / CAMPO GRANDE
CENE 2 x 2 ITAPORÃ F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: ARTUR MARINHO / CORUMBÁ
CORUMBAENSE F.C. 3 x 1 IVINHEMA F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: FRED SALDIVAR / DOURADOS
C.D. 7 DE SETEMBRO 0 x 0 C.E. NAVIRAIENSE

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: MORENÃO / CAMPO GRANDE
E.C. COMERCIAL 6 x 0 AQUIDAUANENSE F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: LOUCÃO / MARACAJÚ
MARACAJÚ F.C. 1 x 2 PANTANAL F.C.

- 18/04/2009 às 20h00
ESTÁDIO: MADRUGADÃO / TRÊS LAGOAS
MISTO E.C. 2 x 0 C.E. UNIÃO

- 19/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: ANDRÉ BORGES / COXIM
COXIM A.C. 3 x 2 RIO VERDE E.C.

- 19/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: MORENÃO / CAMPO GRANDE
OPERÁRIO F.C. 2 x 3 C.E. NOVA ANDRADINA

- 21/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: CHAVINHA / ITAPORÃ
ITAPORÃ F.C. x MISTO E.C.

Foram classificados os seguintes clubes

GRUPO C GRUPO D
1º do Grupo A • NAVIRAIENSE 1º do Grupo B • ITAPORÃ
2º do Grupo A • ÁGUIA NEGRA 2º do Grupo B • NOVA ANDRADINA
3º do Grupo A • IVINHEMA 3º do Grupo B • CENE
4º do Grupo A • 7 DE SETEMBRO 4º do Grupo B • COSTA RICA
5º do Grupo A • AQUIDAUANENSE 5º do Grupo B • MISTO

Maracaju AC e Operario FC foram rebaixados para a serie B do Estadual.

Operário F. C. terá de enfrentar a série B do Campeonmato Estadual ano que vem

Eduardo Lyvio
Raphaela Potter

O Operário F.C., um dos times de maior tradição do estado de MS, perdeu, na última rodada da 1ª fase do campeonato estadual, o jogo contra o C.E. Nova Andradina e a chance de permanecer na série A do Campeonato Estadual. O jogo aconteceu nesta tarde, às 15h00, no estádio Morenão, em Campo Grande.
O clima estava pesado devido a reclamações de jogadores pelas péssimas condições oferecidas pelo clube, muitas expulsões de técnicos e várias acusações em cima de sua diretoria.
O jogo começou brigado. Antes do primeiro minuto, um jogador do time de Nova Andradina recebeu uma falta dura, e precisou ser atendido. Um pouco depois, outra entrada dura, dessa vez em cima de Leandrinho, atacante do Nova Andradina.
O time visitante começou melhor, pressionando o time da casa como podia. A arma do Operário era a bola parada. Aos 6 minutos, falta a favor do Galo, mas sem perigo para o goleiro Dida.
Aos 9 minutos, Biro (Nova Andradina) tentou o cruzamento, mas Robson (Operário) desviou para escanteio. Panta foi para cobrança. Após desvio de Lucas, no primeiro pau, Bruno subiu mais alto que a zaga operariana e fez o primeiro gol do Nova Andradina. Após o gol, a torcida operariana lançou uma bomba, que explodiu perto do banco do Operário.
O Nova Andradina continuou no ataque e em boa jogada, Lucas mandou a bola perto do gol do goleiro Lopes. Aos 18 minutos, Biro lançou a bola para a área pela lateral direita. Após confusão entre zaga do Operário e atacantes do time visitante, Lopes consegue fazer a defesa.
O Operário finalmente reagiu e, aos 20 minutos conseguiu seu primeiro escanteio no jogo. Adriano Luís cobrou, mas a defesa do Nova Andradina fez o corte. O time até tentou ligar um contra-ataque, mas não conseguiu finalizar.
Aos 25 minutos o Galo consegue chegar ao seu primeiro gol na partida. Em bom lance, Adriano Luís, que até o momento aparecia muito bem no jogo, cruzou a bola para Léo que bateu com categoria para as redes de Dida.
Com o gol, o Operário começou a sair mais para a partida. Na oportunidade da bola parada Adriano Luís fez bela cobrança, defendida de forma espetacular pelo goleiro do CENA.
Em busca da virada, aos 30 minutos, Mota cobrou falta pela lateral esquerda na intermediária buscando a área e, Adriano Luís não desperdiçou; com um belo chute marcou o segundo gol para o Galo, que respirava neste momento na 1ª divisão, já que o Coxim perdia em casa para o Rio Verde por 2x0.
Animado com o resultado, o Galo buscava o terceiro gol e, aos 33 minutos, Robson fez bela jogada passando por dois marcadores e lançando a bola para Léo na área, que finalizou mal.
O árbitro sinalizou 2 minutos de acréscimo. Com o Operário na série A, ele apitou o fim do primeiro tempo.
Na segunda etapa o time da capital não sofreu alterações. Já o time de Nova Andradina voltou sem o meia Thiago Martins. No lugar do camisa 10 entrou o 15 Guilherme. Enquanto isso em Coxim, o time da casa comseguiu empatar, o que deixou o Operário em situação complicada; se o Coxim fizesse mais um gol, mesmo que o Operário vencesse, não haveria como escapar da segunda divisão.
Por isso, o Operário voltou atacando muito e, logo no primeiro minuto da partida, Adriano fez bela jogada pela direita e ao tentar passar por dois marcadores, sofreu falta. Quem cobrou foi o camisa 11 Vítor, que enfiou a bola na área. O goleiro Dida tirou de soco.
O Nova Andradina respondeu aos ataques, com um chute forte pelo meio de Altino, que foi pra fora. Aos 7 minutos, em outro bom chute de Lucas, o Nova Andradina quase chegou ao gol de empate, que foi impedido pela ótima defesa do goleiro Lopes. Aos 10 minutos, ainda acreditando em seus chutes de longa distância, a equipe visitante teve boa oportunidade com Michel, que chutou da intermediária assustando o goleiro Lopes.
O Operário ainda seguia em busca do terceiro gol e, aos 17 minutos, Léo avançou pelo meio de campo, passou pelos marcadores e caiu dentro da área. Os jogadores reclamaram pênalti, mas o juíz apenas mandou o jogo seguir.
Aos 18 minutos o preparador físico promovido a técnico do Galo após a saída de Vavilson, Rudinei, fez a primeira alteração na equipe: entra Alex Portugal camisa 16 no lugar do volante Robson camisa 6.
Aos 19 minutos, um lance curioso ocorreu na partida; ao tentar um cabeceio, os jogadores Lúcio e Nilson do Operário, sofreram um choque um contra o outro e caíram no campo. Os dois precisaram sair para receber atendimento.
Depois dessa paralisação no jogo, o Nova Andradina conseguiu invadir os espaços deixados pela equipe do Operário. Aos 29 minutos, o time visitante chega ao segundo gol em bela jogada pela esquerda, que culminou no passe para Leandrinho, que chutou e fez um belo gol.
Desesperado o Operário não conseguia se encontrar dentro de campo e o Nova Andradina começou a crescer no jogo. Aos 35 minutos, em contra-ataque rápido pela esquerda, os visitantes quase chegaram ao gol de Lopes. Dois minutos depois, a resistência do Operário desabou e o Nova Andradina chegou ao terceiro gol.
Para tentar controlar a situação, Rudinei resolveu fazer mais uma alteração no time: Vitor camisa 11 saiu para a entrada do camisa 14 Jeanderson. Mas já era tarde e, mesmo que o Galo reagisse, o Coxim havia marcado o terceiro gol contra o Rio Verde. Ou seja, perdendo ou vencendo, o Operário F.C. já se encontrava na série B do campeonato.
O C.E. Nova Andradina continuou partindo para o ataque e chegou a marcar novamente aos 42 minutos, mas a bandeira sinalizou impedimento.
O árbitro decidiu por 3 minutos de acréscimo e, na tentaiva desesperada pelo gol do empate, o goleiro Lopes do Galo foi para a grande área tentar a sorte em cobrança de falta de Adriano Luís. Mas não deu. O juíz apitou o fim de jogo e, junto com ele, o fim do sonho de permanência do Operário na série A do estadual.
O atacante do Galo Léo falou sobre o resultado: "O time sabia que o jogo ia ser difícil... Mas o rebaixamento não aconteceu apenas por causa desse jogo,e sim, pelo que a equipe não conseguiu fazer durante todo o campeonato. Mesmo com salários atrasados e outros problemas, nós jogadores tentamos esquecer tudo isso e fazer nosso trabalho dentro de campo. Mas não deu. Agora vamos lutar para que o time volte a série A ano que vem".
Sob um misto de protestos e apoio, o time do Operário saiu desolado de campo. Resta saber o que acontecerá com o Galo agora. O certo é que, se um time tradicional do MS não consegue permanecer na 1ª divisão do estadual, algo de muito errado está acontecendo entre todos os responsáveis pelo futebol do estado. Se nada for feito, o futebol sul-mato-grossense continuará com a mesma imagem para o resto do país: a imagem de um futebol apagado - e acabado.

Em jogo de seis gols, Comercial evita queda para a Série B

Julio Carvalho
Daiany Albuquerque

Lutando para evitar a queda à Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense, o Comercial enfrentou hoje, às 15 horas, no estádio Morenão, a equipe do Aquidauanense. O Comercial entrou em campo devendo vencer e dependendo de uma derrota do Maracaju, que jogava com o Pantanal, no mesmo horário.
No primeiro minuto de jogo, o time de Aquidauana levou perigo ao gol do goleiro Rodolfo. Esse foi o cartão de visita do Aquidauanense. Mas foi só, pois o Comercial freqüentou mais o seu campo de ataque nos lances seguintes e quase em todo o resto do primeiro tempo, até chegar ao gol, aos 20 minutos, com Marcos, um dos meias do colorado. Momentos depois, o lateral direito Caio cobrou falta perigosa e o goleiro Abelha, do Aquidauanense providencialmente espalmou para escanteio. Na cobrança, o zagueiro Carlão marcou de cabeça.
Após o segundo gol do colorado, o Aquidauanense tentou ensaiar uma reação com Davi, lateral direito que foi eleito duas vezes o melhor jogador de Aquidauana. No entanto, as investidas do lateral não deram resultado e o jogo ficou morno. No time do Comercial, só os dois atacantes Taínha e Alessandro não voltavam para marcar. No caso de Tainha, que estava visivelmente, digamos, “redondinho”, isso até que é compreensível. Porém, os quilos a mais do atacante não foram um obstáculo para Taínha, aos 45 minutos, pela ponta direita, limpar o zagueiro e chutar, com muita classe, no ângulo esquerdo do goleiro Abelha, anotando 3 a 0 para o Comercial.
Na volta para o segundo tempo, os times mudaram; saiu Almir, o meia do comercial, que não fez um bom jogo, para entrar o volante Thiago. Com a entrada dele, Rodrigo, que jogava como volante no meio campo, passou a ser um meia. O treinador Mauro Marinho, do Aquidauanense, sacou o volante Edílson e colocou Roni, um ponta esquerda, para o Aquidauanense ter mais poder ofensivo. E funcionou, porque o time de Aquidauana começou o segundo tempo carimbando a trave do goleiro Rodolfo, com o lateral esquerdo Bruno. Logo depois, os aquidauanenses quase fizeram o primeiro gol de novo, com uma cabeçada que passou rente a trave esquerda de Rodolfo. Passado o susto, o time da capital voltou a atacar pela direita com o agora meia Rodrigo acompanhado do lateral Caio.
Aos 14 minutos da segunda etapa, o treinador Mauro tirou Keverson e pos Choco. No minuto 18, Taínha iniciou jogada de velocidade pela ponta direita e cruzou para seu companheiro de ataque Alessandro, que finalizou, mas perdeu uma chance clara de gol. O goleiro Abelha fez uma grande defesa.
O técnico William Puia substituiu o volante que jogava como meia, Rodrigo, por Luís Fernando. Com essa alteração, segundo palavras do próprio treinador colorado, ele pretendia que o meia Marcos jogasse mais próximo de Taínha. Já o treinador Mauro Marinho tirou o lateral direito Davi e colocou em campo o volante Uderson.
Falta cobrada por Roni para os aquidauanenses, perto da área colorada. Rodolfo faz outra importante defesa, após cabeçada. O Comercial chegou ao quarto gol aos 26 minutos, com o atacante Alessandro, aproveitando cobrança de escanteio. Ele subiu sozinho e empurrou para as redes. Durante a maior parte do jogo, Alessandro era achincalhado pela torcida. Porém foi o gol mais comemorado pelos torcedores colorados. E nesse momento chegou a informação de que o Maracaju perdia o seu jogo para o Pantanal, por 2 a 1. Assim, o Comercial estava escapando do rebaixamento.
No lance seguinte, o goleiro Abelha deixou escapar uma bola fácil. Alessandro aproveitou e não perdoou, marcando seu segundo tento na partida. O Aquidauanense tentou fazer seu gol de honra, mas o goleiro Rodolfo apareceu muito bem para evitar. E no contra –ataque, após jogada de Taínha, o zagueiro aquidauanense quase marcou um gol contra.
Agora um acontecimento inusitado; o meia colorado Almir, que fora substituído ainda no intervalo, tentou participar do aquecimento junto de seus companheiros. E não conseguiu, porque o quarto árbitro o censurou e não permitiu que ele saísse do banco.
Ultima substituição do Comercial; entrou Julio César e saiu o atacante Alessandro. Dessa forma, Marcos, que era meia, passou a fazer companhia a Taínha no ataque.
Fechando a conta, o Comercial fez o sexto gol. Taínha assinalou seu segundo gol no cotejo. Final de jogo, os jogadores do Comercial comemoram como se fosse um título ganho. O atacante Alessandro disse que havia perdido dois gols, mas depois conseguiu marcar dois e ajudar seus companheiros e seu time a não cair. Segundo ele, essa foi uma sensação incrível. Os jogadores reuniram-se no meio do gramado, fizeram alguns agradecimentos, incentivos e oraram. Pois é, somente com muita oração mesmo para a equipe escapar da degola, na bacia das almas.
Para o técnico da representação de Aquidauana os seus jogadores fizeram a partida sem maiores motivações, pois o time já estava classificado, apenas cumpria tabela. Mauro disse ainda que o time está habituado a jogar no esquema 3-5-2, porém hoje ele resolveu mudar para o 4-4-2, mas não deu certo.

Misto é eliminado pelo Corinthians

Julio Carvalho

No dia 15 de abril, Misto e Corinthians jogaram pela segunda fase da Copa do Brasil, no estádio Morenão, em Campo Grande, MS. O Corinthians foi a jogo com o esquema 4-4-2. O zagueiro Diego e o meia Morais foram as novidades no time de Mano Menezes, visto que eles não costumam ser escalados como titulares. Já o time do Misto apresentou-se num 4-4-2 disfarçado, uma vez que, em vários momentos, o esquema transformava-se em 3-5-2. Nessa transição, o volante Elton tornava-se um terceiro zagueiro em determinados momentos da peleja.
A partida começa com uma investida do Timão. Fabinho escapou pela direita e arrematou um chute forte e cruzado, assustando o goleiro Alexandre, logo no primeiro minuto. O Misto respondeu a altura aos 14 minutos, com Hodiley. O atacante do “Carcará da Fronteira”, apelido do time de Três Lagoas, perdeu incrível oportunidade diante do goleiro Felipe, após passe do segundo atacante Rodrigo Goiano.
O quarteto ofensivo do Corinthians comportava-se de maneira interessante; Jorge Henrique começara o jogo pela direita do ataque, e Moraes pela meia esquerda. No meio do primeiro tempo, eles inverteram, Jorge Henrique foi para a esquerda do ataque e Moraes deslocou-se à meia direita, para jogar ao lado do meia Douglas. Como sempre, Souza era o centro-avante, a referência do alvinegro paulista.
A série de boas intervenções do goleiro Alexandre iniciou-se com as duas primeiras subidas (e elas não foram poucas) do zagueiro Chicão. Uma delas deu-se por meio de chute com bola rolando e outra por falta cobrada aos 30 minutos. Antes da falta ser batida, a torcida pedia que o zagueiro cobrasse, gritando seu nome. No lance seguinte, Souza ainda carimbou a trave direita de Alexandre.
O Misto voltou para a segunda etapa com a troca de um lateral direito por outro; o treinador Amarildo Carvalho pos Belisca e sacou Giordan. E o Corinthians? Bom, ele pareceu não importar-se, foi pra cima no começo da segunda etapa e conseguiu um pênalti “mandrake” com Souza, aos 3 minutos. O zagueiro Rafael chegou a tocar em Souza, mas o contato pareceu não ter sido o bastante para derrubar o atacante do Timão e caracterizar o pênalti. Chicão, que não tem nada a ver com a decisão equivocada da arbitragem, aproveitou. Com paradinha e tudo, deslocou o goleiro Alexandre e abriu o placar para o Timão. Como tudo que está ruim pode piorar ainda mais, Vinícius fora corretamente expulso pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. O jogador do Misto usou força desproporcional, ao aplicar carrinho violento em Túlio. Foi uma expulsão boba. À partir desse momento, o Corinthians passou a atacar o Misto com muito mais regularidade.
Então, Fabinho subiu pelo lado direito e cruzou para Souza, que perdeu inacreditavelmente o gol, aos 15 minutos. Ele demorou para finalizar e mandou a bola com pouca força, à esquerda do gol.
Atendendo a pedidos da torcida, Mano Menezes colocou Dentinho em campo. E deu certo. O garoto logo fez grande jogada pela direita, cruzou, Alexandre interveio, deu rebote e Moraes, a exemplo de Souza, perdeu outro gol.
O Corinthians atacava pela ponta esquerda, com André Santos. Ele deixou Jorge Henrique em condições de finalizar e Alexandre fez outra grande defesa. Na equipe paulista, dupla alteração, aos 33 minutos; Christian saiu para a entrada do poupado Elias e Lulinha entrou para a saída de Jorge Henrique. Quanto à troca, foi “seis por meia dúzia”, como diria o outro.
Alexandre vinha tendo uma grande atuação, talvez o melhor do jogo. Entretanto, o goleiro do “Carcará” nada pode fazer quando, aos 34 minutos, André Santos decidiu, por meio de um pombo sem asas, fazer um golaço no ângulo esquerdo. Mas que pintura.
Já nos acréscimos, Alexandre apareceu de novo; dessa vez, impediu o gol de Lulinha. A peleja terminou aos 48 minutos. A Copa do Brasil parou por aí para o Misto. E a chance de ir a São Paulo e ter uma projeção ainda maior também. O Corinthians ganhou uma folga, ao eliminar o jogo de volta. Caso passe para a final do Campeonato Paulista, será um benefício relevante para o alvinegro corinthiano.

Misto x Corinthians

Nós da equipe Sport Club UFMS cobrimos apenas jogos do campeonato estadual, porém decidimos que um jogo importante como Misto e Corinthians merecia uma atenção especial. Portanto estamos acompanhando as movimentações deste jogo, que acontecerá logo mais a noite na capital.
Ontem a tarde fomos ver o treino do time paulista. Na entrada, apesar de estarmos com credenciais, fomos barrados por um simpático segurança do Corinthians que alegava que só os jornalistas com câmeras poderiam ficar na beira do campo. Resolvido esse pequeno probleminha, fomos assistir ao treino.
Os jogadores fizeram aquecimento físico e depois passaram a treinar jogadas aéreas contra o gol de Felipe, que revesava com o goleiro Júlio César. A cada gol a torcida vibrava como se fosse jogo de verdade, até André Santos em uma jogada, onde colocou a bola no ângulo de cabeça, vibrou bastante.
Após o treino, o técnico corintiano deu uma entrevista coletiva. Ao ser perguntado sobre o Misto, Mano disse que gravou alguns jogos, porém o time de Três Lagoas muda muito e ele precisa ver um pouco mais para saber quem levar a campo. Sobre o favoritismo do seu time, disse que ele existe só que durante o jogo isso pode mudar. Quando questionado sobre a opção de deixar Ronaldo em São Paulo, declarou que o time deve saber jogar com todas as formações e que o jogador foi preservado para o próximo jogo que o Corinthians terá, pois houve um desgaste muito grande do jogador. Mano falou sobre a contusão de Rogério Ceni: "é uma perda importante para o São Paulo, ele é o capitão do time (...) o Rogério está acima do campeonato, jogadores como ele e o próprio Ronaldo, são personagens importates em qualquer momento."
Os corintianos sul-mato-grossenses compareceram ao treino e hoje a noite o Morenão estará cheio deles, empurrando o timão para cima do Misto. Acompanhe conosco o andamento e o resultado deste jogo amanhã

Operário perde mais uma, e fica mais perto da Segundona

Eduardo Lyvio

O time do Operário perdeu mais um jogo válido pelo Campeonato Estadual. Desta vez, o carrasco foi o Clube de Esportes União. A partida teve início às 15h00, no estádio Morenão.
O União apareceu para o jogo com apenas quatro reservas à disposição do técnico Valdir Fortini Jr. As razões eram diversas: lesões, suspensões e , principalmente, problemas financeiros, que obrigaram o time a dispensar vários jogadores.
Antes do início do jogo, o goleiro operariano, Lopes, foi obrigado a trocar de camisa, pois a mesma era muito parecida com a do time de Camapuã. Um detalhe curioso é que, sem outra opção, o camisa 1 pegou uma com o número 19 estampado nas costas.
O União saiu com a bola. O jogo começou muito truncado, com duras entradas no meio de campo. Logo aos 3 minutos de bola rolando, Adriano quase marca para o Operário.
Com um jogo não muito bonito de se ver, as duas equipes lutavam pelo resultado. Aos 5 minutos, Diego Puff, atacante do União, sofreu uma forte entrada; mas o árbitro Luis Nunes D’Ávila mandou o jogo seguir, o que levou o técnico Valdir Fortini Jr. à loucura.
Aos 8 minutos, o operariano Vitor lançou Léo, que foi pego em posição de impedimento. Um pouco depois, aos 12, Rafael Henrique, do União, marcou, mas o bandeira atrapalhou a festa do time de Camapuã. Impedimento. O jogo seguiu 0x0.
Aos 15 minutos, o meia do União, André Silva, tentou um cruzamento, e a bola quase entrou direto no gol de Lopes. Após esse lance, o jogo parou, porque a ambulância havia sumido do estádio. Pouco depois, chegou a informação de que ela teria ido atender a uma ocorrência. A partida ficou paralisada por quase 30 minutos.
Após esse incidente, o time operariano voltou a todo vapor, mas pecava muito nas finalizações. Aos 18 minutos, Adriano Luiz, em cobrança de falta pela lateral, bateu direto e a bola entrou. Enquanto a torcida comemorava o gol, o árbitro anulava o mesmo, pois a bola havia entrado por fora, furando a rede. A igualdade permanecia.
O Operário tentava pressionar. Aos 30 minutos, a bola explodiu na trave de Zeca. As maiores chances do time da capital vinham de bola parada.
Aos 41 minutos, após bom passe de Vitor, Léo arriscou, mas pecou na finalização. Nenhum minuto de acréscimo foi dado. Final do 1º tempo.
Durante o intervalo, alguns torcedores operarianos, por meio de faixas, pediam o afastamento de Antônio Vieira Cesária da Cunha (presidente do clube) e de Esacheu Nascimento (diretor de negócios). Tudo graças à crise que o time vive.
Nenhum dos treinadores mudou o time para o 2º tempo, que começou feio e sem chances claras de gol.
Aos 9 minutos, o União chegou ao gol, só que mais uma vez o árbitro anulou o feito. A bola teria saído, antes do passe de César para Ricardo, que mandou para o fundo das redes.
Aos 14 minutos, a primeira alteração operariana. Ramer entrou no lugar de Adriano Luiz.
Com 16 minutos do 2º tempo, Vitor tentou a finalização de fora da área, mas isolou feio. O técnico Vavilson xingou muito o camisa 11 do time do Operário. Aos 21, outra finalização errada do jogador, e a torcida pediu a sua saída.
Aos 23 minutos, alteração dupla no time do União. Saem Bruno e Café, entram Vaninho e Jonatan.
O Operário quase marcou aos 26 minutos, após confusão na área do União. Logo em seguida, começou uma briga entre os jogadores. Dois deles foram expulsos: Vitor, do Operário e Ricardo, do União. Uma confusão generalizada estava prestes a explodir. O árbitro parecia ter perdido o controle do jogo. Nova alteração no time do Operário; saiu Léo, entrou André.
Aos 29 minutos, Vaninho finalizou bem, e a bola explodiu na trave.
Aos 31 minutos, aconteceu o que parecia inevitável. O União chegou ao gol com Diego Puff. O técnico Valdir vibrou muito pelo gol em plena casa operariana.
O União segurava o resultado como podia. Aos 40 minutos, escanteio para o Operário. Em um ato de desespero, o goleiro Lopes foi para a área, sem efeito positivo para o time de Campo Grande.
A torcida operariana estava inconformada por mais um resultado negativo em pleno Morenão. Garrafas plásticas foram atirados ao campo, e alguns cartazes, pertencentes ao estádio, destruídos.
Aos 45 minutos, Vaninho, após rápido contra-ataque, sacramentou a vitória do União. Dois a zero, após incrível cochilada da zaga operariana. Após o gol, o meia do União, Café, começou uma discussão com um torcedor operariano. O 4º árbitro pediu calma ao jogador.
Três minutos de acréscimo.
E ficou nisso, Operário 0x2 União. Os jogadores saíram, mais uma vez, xingados pela torcida.

Ficha técnica:

Operário 0x2 União

Operário: Lopes; Lúcio, Alex Silva, Marcelo Mota e Robson; Nilson, Mardônio, Adriano e Adriano Luiz (Ramer); Léo (André) e Vitor. Técnico: Vavilson Santos.

União: Zeca; Caio Souza, Junior, Ricardo e Bruno (Vaninho); Rafael Henrique, César, André Silva e Café (Jonatan); Paulo Henrique e Diego Puff. Técnico: Valdir Fortini Jr.

Gols: Diego Puff, aos 31, e Vaninho, aos 45 do segundo tempo.

Cartões amarelos: Nenhum.
Cartões vermelhos: Vitor (Operário) e Ricardo (União).

Estádio: Morenão, em Campo Grande.
Data: 12/4/2009.
Árbitro: Luis Nunes D’Ávila.
Auxiliares: Claysson Vieira de Morais e Murilo Charão de Souza.
4º árbitro: Emerson Leite de Brito.

Destaques do sábado: Comercial perde e se aproxima da segundona

O Comercial, sob comando do novo técnico William Puía, não conseguiu evitar a derrota para o Ivinhema. O Colorado perdeu por 1x0 e, com esse resultado, continua em último lugar do grupo, com apenas 4 pontos somados. Já o time do Ivinhema, com gol de Marco Antonio aos 24 minutos do primeiro tempo, somou 27 pontos, e garantiu o terceiro lugar no grupo.
Na outra partida da rodada, disputada no estádio André Birges, em Coxim, o time da casa empatou com o Misto de Três Lagoas em 1x1. Com esse resultado, o Misto permaneceu na quinta colocação do grupo, com 23 pontos, e o Coxim, com 9 pontos, poderá ser superado pelo Operário, que joga no domingo contra o União no estádio Morenão.

Resultados de quarta no Estadual: Operário vence a segunda partida no Campeonato

Na 15ª rodada do Campeonato Estadual, o Operário conseguiu seu segundo triunfo vencendo a equipe do Coxim, na quarta-feira dia 8/04. Com gols de Adriano e Adriano Luís, o Galo venceu por 2x0 fora de casa, e consegue respirar um pouco no Campeonato. A vitória porém, não tira o time da capital da lanterna do Grupo B com 7 pontos, um a menos que o penúltimo colocado Coxim. Os jogadores sabem que precisam vencer os próximos três jogos para se livrar do rebaixamento.
Resultados das outras partidas diputadas:
- Misto 2x0 Rio Verde
- Ivinhema 2x2 Águia Negra
- Maracajú 4x6 Naviraiense
- Cene 0x1 Costa Rica
- Nova Andradina 1x0 Itaporã

Misto vence e complica Operário no estadual

Eduardo Lyvio
Raphaela Potter

No último sábado, aconteceu, pela fase de grupos do campeonato estadual, o jogo entre Operário e Misto de Três Lagoas. A partida teve início às 18h no estádio Morenão. "O Operário é um grande nome. Já vi várias crises como essa, e o jogador se reabilita. Vamos pra cima, pois precisamos da vitória", disse o técnico do Misto, Amarildo de Carvalho.
Logo nos primeiros minutos de jogo, o Galo levou perigo ao gol do Misto. O time de Três Lagoas não demorou para responder e, aos 10 minutos do 1º tempo, o meia Rafinha carimbou o poste de Lopes.
O time da capital continuou saindo para o jogo, mas pecava nas finalizações. O técnico operariano, Vavílson, reclamava muito na beira do gramado, e o árbitro Marcos Matheus Pereira ameaçou expulsá-lo de campo.
Aos 25 minutos, a resistência do Operário desabou. Após cobrança de escanteio, Hodiley manda de cabeça para o fundo das redes.
O Operário ainda tentava o arremate, mas não conseguia sair da marcação do time de Três Lagoas. O Galo abusava dos chutões e recuava muito nas jogadas, sem levar perigo ao goleiro Alexandre.
Enquanto isso, o Misto aproveitava os erros do time da Capital e criava jogadas de perigo nos contra-golpes.
O árbitro sinalizou 1 minuto de acréscimo e, sem mais lances emocionantes, encerrou o 1º tempo.
A 2ª etapa começou com 20 minutos de atraso, devido ao apagão em um dos postes de iluminação durante o intervalo. O Galo, que precisava desesperadamente da vitória para escapar da ameaça de rebaixamento, iniciou o segundo tempo com William e Carlos nos lugares de Gaúcho e Robson. O time de Três Lagoas aproveitava os erros do Operário e explorava os contra-ataques, mas não finalizava bem.
Aos 16 minutos, falta em cima do atacante Adriano. Bola na área do Misto, que foi logo abafada pela zaga. Na sequência, o Misto conseguiu assustar o goleiro Lopes, em um veloz contra-ataque. Para tentar frear o time de Três Lagoas, a zaga do Operário cometeu uma dura falta em cima de Hodiley, que saiu contundido. Ele já havia tomado uma pancada no 1º tempo. Em seu lugar, entrou Tranin.
Nervosos, os jogadores do Galo não conseguiram evitar o segundo gol do time de Três Lagoas. Aos 23 minutos, Tranin limpou o goleiro e fez um belo gol.
Em outro lance polêmico do jogo, aos 28 minutos, Adriano teria sido empurrado dentro da área, mas o ábitro não viu a infração. O técnico operariano, Vavílson, não se conformou e reclamou com a arbitragem, Marcos Matheus Pereira não tolerou as acusações e o expulsou de campo.
Aos 32 minutos, pelo Misto, Jean entrou no lugar de Rafinha.
Por volta dos 36 minutos, um celular foi atirado ao campo. Esse fato curioso pode complicar a vida do time da capital.
Em bons lances de ataque, o Operário conseguiu crescer no jogo, mas a zaga do Misto impediu as finalizações. Aos 38 minutos, aproveitando os erros do Galo, o time de Três Lagoas chegou ao terceiro gol com Jean, mas o bandeira sinalizou impedimento.
Aos 40 minutos, o volante André Tubas entrou no lugar do atacante Léo. Era a última alteração operariana.
O Misto soube administrar a vantagem. O árbitro sinalizou 3 minutos de acréscimo. Nos últimos instantes, o Galo ainda tentou chagar ao gol de Alexandre, mas sem sucesso.
Fim de jogo. "Agora a situação ficou ainda pior. Precisamos vencer todas", disse o volante operariano André Tubas. Quando questionado sobre a difícil tarefa de conseguir 100% de aproveitamento nas próximas partidas, o jogador responde com incerteza: "O problema está no time, que não joga para vencer. Para não rebaixarmos, os resultados positivos só dependem de nós melhorarmos o nosso jogo."

Operário 0x2 Misto

Hoje, dia 04 de abril, pelo Campeonato Estadual de Futebol, o Operário perdeu mais uma, desta vez, para o Misto de Três Lagoas. O jogo aconteceu às 18h no estádio Morenão. Em breve mais detalhes da partida e da difícil situação do Galo no Estadual.