Toni Vieira, o patrão do Operário

Antonio Cesário Vieira da Cunha é formado em Geografia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), está no Operário F.C. há 17 anos entre idas e vindas. Presidente do clube desde 2006 ele é uma das figuras mais polêmicas do cenário esportivo de Mato Grosso do Sul. Em entrevista exclusiva para o Sport Club UFMS ele fala sobre sua história com o clube, seus problemas com antigos dirigentes e dispara contra a torcida organizada que, segundo ele, não ajudou o clube em horas de sufoco.

Sport Club UFMS: Como começou a sua relação profissional com o Operário F.C.?
Toni: Desde 1992 eu trabalhava para ajudar o Operário. Mas quando alguns presidentes eram eleitos no clube, como o Aloízio Borges, eu me afastava, por não conseguir trabalhar com eles. Mas sempre tentei ajudar o clube, mesmo que indiretamente. De 1996 até o início de 2000 eu trabalhei como representante da empresa de bebidas energéticas Gatorade. Foi quando no final de 1998, o Aloízio Borges resolveu abandonar o clube. Simplesmente saiu da presidência e deixou a chave com o guarda da sede. Então entrou em seu lugar o Dr. Ezacheu, e ele me chamou para participar do Conselho do Operário. Entrei definitivamente no clube em 1999.
Sport Club UFMS: Dos anos de 1999 até hoje, o que você acompanhou na administração do clube?
Toni: Em 1999 o Dr. Ezacheu assumiu a presidência, eu entrei no Conselho. Logo em seguida assumi o cargo de divisão de base. Em 1999, a gente trabalhou muito forte nas categorias sub-20 e revelamos muitos jogadores, como o Edmilson, o goleiro Marcão e o Zé Augusto. Mas, no final de 1999, algumas pessoas sugeriram a criação de uma empresa paralela ao clube, o que era muito comum na época. Mas o Operário não tinha condições de se tornar uma empresa porque tinha muitas dívidas... Porém ninguém se importou com isso e criaram a Operário SA. Até 2000 o Dr. Ezacheu continuou na presidência tanto do Operário F.C. como da empresa Operário SA. Mas ele teve que sair nesta época, para atender um chamado do falecido senador Ramez Tebet, então, o Aloizio Borges retornou ao clube e eu me afastei, fiquei fora do Operário até agosto de 2002. Durante esse período, tudo o que a gente tinha construído na parte jurídica, documentária e na parte de convênios foi jogado fora.
Spot Club UFMS: O que aconteceu com o clube no período em que você se afastou?
Toni: O Aloízio Borges, o Roberto Wolf e o Sidnei de Melo, fecharam a divisão de base que havia sido criada em 2000 e era comandada pelo Cocada, pelo Dinei e pelo professor Doca. Inclusive nessa divisão de base que eles fecharam, um dos atletas é o Jean, que hoje joga no São Paulo F.C.. Nessa época eu estava trabalhando no time do Coxim, e na metade do ano de 2002, o Seu Mario Mendonça, me ligou várias vezes, para buscar reativar o clube, então eu voltei com a intenção de ajudar. Como o Aloízio Borges não queria sair, foi feita uma eleição, e quem ficou na presidência foi o Roberto Wolf. Eu assumi o cargo de marketing pra buscar material pro clube, o seu Jean Carlos assumiu o departamento de finanças, e o Baianinho de Diretor de Futebol. Nós montamos uma estrutura de atletas pra categoria sub-20, pra gente dar um suporte profissional. Aí nós fomos campeões do estadual no sub-20. Aí essa mesma base foi para o estadual de 2003. Até então como presidente, o Roberto Wolf estava nos ajudando, nós conquistamos o campeonato sub-20, e conseguimos patrocínio da Casa da Indústria, onde o Wolf era Superintendente. Estávamos com o time pronto para ser apresentado em janeiro de 2003 e o Wolf armou uma confusão: mandou dispensar o pessoal porque ele não tinha conseguido patrocínio. Então eu comecei a brigar com ele. Fiquei sozinho porque ele decidiu tirar férias, coloquei o time pra treinar com o preparador físico Souza e o Baianinho e tocamos o trabalho. Mas não podíamos ficar com o Roberto Wolf na presidência então, eu reuni o Conselho e pedi a cabeça dele.
Sport Club UFMS: Quem assumiu a presidência com a saída do Roberto Wolf?
Toni: O vereador Robson Martins. Ele conseguia R$10.000,00 com a Prefeitura através de uma associação, pra ajudar a pagar as despesas do clube e, nós, do Conselho, tínhamos a obrigação de arrumar de dois a cinco mil reais por mês. Então nessa época, fechamos o estadual sem dívida nenhuma, pagamos todo mundo. Só não conseguimos nos classificar quando disputamos a série C de 2003 por causa das despesas; na primeira viagem, que era pra Bahia, nós íamos gastar R$ 35.000,00 só pra viajar. Então nós acabamos não classificando. Nós tivemos problemas com o presidente Robson Martins, e pedimos pra ele se afastar do clube, devido à questão da cassação de seu mandato. Nessa época quem estava no governo era o pessoal do Partido dos Trabalhadores (PT), e tivemos que colocar alguém do PT na presidência do clube, porque só assim nós teríamos apoio financeiro. Então foi indicado o seu Ananias Costa e ele assumiu. Mas eu resolvi me afastar de novo porque toda a documentação do clube estava irregular desde a época que o Ezacheu saiu da presidência. Nós ganhávamos os jogos, mas perdíamos os pontos por causa da documentação irregular.
Sport Club UFMS: E como você retornou ao clube?
Toni: O Operário estava na série C do brasileiro de 2005. Quem estava no comando montou uma estrutura com jogadores cariocas e não deu certo. Então o Ananias se afastou, pediu pra sair, e o Roberto Wolf voltou como presidente, mas como ele nunca mexeu com futebol e não sabia o que fazer, ele me convidou para participar. Eu disse que só voltava se eu tivesse uma comissão técnica de minha confiança, com o Baianinho, o Souza e o Neneco. Então eu fiquei no time, dispensamos todos os jogadores do Rio de Janeiro que só davam despesas para o clube e conseguimos bons resultados. Após 15 dias o Roberto Wolf me agradeceu e pediu para que eu saísse. Eu fui embora sem problemas, estava lá pra ajudar, não ganhei nada só gastei por gostar do clube.
Sport Club UFMS: E o que você fez após esse novo afastamento?
Toni: Resolvi fazer uma pesquisa para levantar todas as questões de irregularidade do Operário, tanto do SA como do F.C., mas a empresa SA estava impossível de se resolver porque havia muita coisa não consolidada ali. Aliás, essa empresa foi um atraso na vida do Operário. Outros clubes como o Bahia e o Vitória, que também criaram empresas paralelas, ficaram numa situação terrível, caíram para a série C do campeonato brasileiro. Só que ninguém queria saber da situação irregular do Operário. Preferiam ignorar, assim como um policial deixa você passar numa “blitz”, mesmo que você esteja com documentos irregulares. Então, quando eu estava com a pesquisa pronta chamei o presidente da torcida organizada que eu prefiro não citar o nome aqui, para uma reunião. Apresentei todos os documentos pra ele, que comprovavam as irregularidades do clube, mas ele não quis me ajudar a recuperar o clube, porque achava impossível. Então eu busquei dentro da Universidade apoio dos professores, de advogados, e do Dr. Ezacheu. Fizemos todo o levantamento, organizamos a documentação do clube, e levamos um documento para a Federação, registramos toda a parte documentada, inclusive a reforma estatutária. Então nós fizemos essa adequação no estatuto e tiramos do conselho todas as pessoas que não ajudavam em nada o Operário.
Sport Club UFMS: Quando foi feita a regularização exatamente?
Toni: Em 2005. Fizemos toda a regularização, adequamos ao novo código civil e registramos. Como a Federação do MS não quis tomar as providências, nós fizemos uma denúncia ao Ministério Público Estadual, e notificamos a CBF e a Federação. Enquanto isso nós montamos uma divisão de base e jogamos alguns torneios como as ligas de Campo Grande e a do estado. Jogamos também em São Paulo a Copa Sul-Americana e ficamos em 8° lugar. Como o Operário não tinha mais a sua camisa tradicional, eu consegui fazer novamente o desenho da camisa tradicional do Operário que hoje vocês veem por aí. Então, no final de 2007, o Ministério Público deu um parecer para a Federação e eles tiveram que aceitar que estava tudo irregular, tinha gente que podia até ser presa! O Operário F.C. tomou o seu lugar de volta na Federação e na CBF e voltou a jogar o campeonato estadual sem o nome da empresa SA. Nós tivemos apoio do prefeito que colaborou durante 10 meses com a parcela de R$ 5.000,00 e, com esse recurso “pequenininho”, pagávamos a parte de algumas despesas, mas como o dinheiro era pouco, tivemos que gastar do nosso próprio bolso para salvarmos o clube.
Sport Club UFMS: Qual patrocínio vocês arranjaram depois desse ano de 2007?
Toni: Mandei proposta para as empresas de laticínios, pois era época da descoberta da soda no leite, então essas marcas precisavam manter limpa a sua imagem. Eu mandei para a Parmalat, para a Frimeza, para São Gabriel... Então foram seis ou sete marcas do Brasil. Aí o pessoal da São Gabriel interessou-se, só que eles queriam fazer uma parceria da seguinte forma: eles assumiam o Departamento de futebol e bancavam as despesas. Eu aceite porque nós precisávamos de recursos. Eu sei o que é ter custos no futebol, muita gente me critica, mas não sabe como é difícil manter o salário de 28 pessoas; se você vai fazer uma viagem, são 28 viagens, 28 almoços e 28 jantas! Nossa única exigência foi que o técnico fosse o William Puia. Aí montamos um bom time com o Chocolate, o irmão do Anderson Lima... Fizemos uma boa temporada em 2008.
Sport Club UFMS: E neste ano, o que aconteceu de errado com o Operário? Sobre o rebaixamento, vocês se sentiram prejudicados de alguma forma?
Toni: Para 2009 nós tínhamos todo um planejamento que vinha de nossos bons resultados do ano passado. Fizemos um orçamento e vimos que precisávamos de R$ 60.000,00. Não conseguimos apoio da prefeitura e do governo do estado, então tivemos de jogar com os atletas “pratas da casa” o que não deu muito resultado. Além disso, a tabela do campeonato estadual foi dirigida. O que é uma tabela dirigida? Analise os nossos jogos: nós tivemos que jogar duas vezes fora, enquanto outros times como o Itaporã, que estreou na série A, jogou o primeiro jogo em casa e o segundo jogo, em casa também! Então, com essa tabela nos desfavorecendo, é claro que o time ia mal! A equipe do Rio Verde chegou a jogar três jogos seguidos em casa! E quem faz a tabela é a Federação de Futebol do estado, não tem sorteio nenhum. Sobre o rebaixamento: aconteceu a mesma coisa com o Mixto do Mato Grosso; só que na justiça de lá, o Mixto foi rebaixado porque jogou com atletas irregulares e aqui o Rio Verde não foi. Isso é uma vergonha! No julgamento todos viram que o Operário estava certo, mas mesmo assim, rebaixaram o Operário.
Sport Club UFMS: E sobre o que saiu na imprensa, das dificuldades enfrentadas pelos jogadores do Operário neste ano, que estavam em alojamentos precários e que não recebiam seus salários?
Toni: Que jogadores? Do Operário? Não, nenhum jogador passou por necessidade nenhuma não! O que aconteceu foi o seguinte: empresários mandam jogadores para a equipe dizendo que vão pagar as despesas e não pagam. Então essas despesas não são do clube, são dos responsáveis por esses jogadores.
Sport Club UFMS: Nos últimos jogos do estadual houve diversas manifestações da torcida, com faixas pedindo a ‘cabeça’, falando de uma forma figurativa, tanto sua como do Ezacheu, dizendo que vocês acabaram com o clube. O que você tem a dizer sobre essas manifestações?
Toni: Eu é que pergunto pra vocês: quando foi que a torcida fez algum manifesto quando estava passando um trator lá na sede do Operário, na Bandeirantes? Alguém foi lá ver isso? Entrou na frente, colocou alguma faixa? Eles nunca conversaram comigo, eu tentei fazer uma reunião duas vezes com eles. Eu fiz uma reunião com o presidente da torcida e mais uma pessoa, em 2006 fiz uma reunião com toda a diretoria da torcida organizada e mais algumas pessoas, mas eles não querem saber. Então a gente lamenta porque eles não ajudam em nada, muitas vezes “pulam” para assistir aos jogos, não pagam o ingresso, jogam bombas no campo, se eu não me engano teve um problema com uma bomba lançada em cima de uma bandeirinha acho que ano passado, invadiram o vestiário em Naviraí, quebraram coisas que nós tivemos que pagar, roubaram uniformes, todo o uniforme listrado, parte do uniforme branco... Olha o prejuízo que eles deram. Depois, 2008, ainda no estadual, eu patrocinei as viagens deles, dei ônibus pra eles viajarem, lá em Três Lagoas a gente deu 50 ingressos pra eles assistirem o jogo contar o Misto. Agora pergunto pra você quando realmente precisamos da torcida eles ajudam? Acham que é o máximo 23 caras da torcida organizada xingando os outros, jogando bomba no estádio... Essas atitudes eu não aceito. Sabemos que eles roubaram alguns pôsteres do clube, e colocaram na sede deles, pôsteres antigos do clube, os troféus antigos do clube sumiram... Então eu só lamento.
Sport Club UFMS: Quais são os planos para a próxima temporada?
Toni: Nós estamos trabalhando, conseguimos um investidor, para trabalhar a divisão até 16 anos. Quanto a equipe profissional, dispensamos os jogadores de fora e estamos buscando amistosos.

Rodada da decisão - Série B

Domingo 18/10

As quatro partidas começaram no mesmo horário, às 15 horas. Em Campo Grande os dois últimos colocados do Estadual se enfrentaram sem chance de alguma coisa. O Campo Grande conseguiu sair com a vitória sobre a Portuguesa num jogo de 7 gols. A.A. Portuguesa 3 x 4 E.C. Campo Grande.
Em Dourados, o Operário A.C. recebeu o Glória de Dourados. O time de fora venceu por 3 a 0 e terminou o Campeonato em terceiro.
O MS SAAD precisava vencer o Guaicurus e torcer por uma derrota do Mundo Novo para chegar a Série A de Estadual. Fez a sua parte vencendo por 1 a 0 a outra equipe da capital.
No jogo de Mundo Novo e Rio Pardo ocorreu a única goleada da rodada. Mundo Novo 4 x 1 Rio Pardo, o que garantiu a equipe de Mundo Novo na primeira divisão do Estadual.
Novamente nenhum time da capital conseguiu passar para a próxima etapa do Campeonato.
O próximo jogo será em Mundo Novo no dia 25 deste mês, a segunda partida da decisão será feita em Chapadão no dia 1 de novembro, neste dia descubriremos o vencedor do Campeonato Estadual - Série B.

Penultima rodada do Estadual Série B

Sábado 10

A Portuguesa marca seu segundo gol no campeonato, e leva três do Chapadão. A.A. Portuguesa 1 x 3 SER Chapadão.
Em casa, o Glória de Dourados faz 3 a 0 no Rio Pardo.
Na última partida do dia, o Operário venceu o MS SAAD por 2 a 1. O jogo ficou parado por alguns minutos por causa de um penalti, marcado para o Operário no final da parte complementar do jogo. O penalti deu a vitória para a equipe de Dourados.

Domingo 11

O Mundo Novo consegue vitória importante em cima do Campo Grande fora de casa. O time de fora fez 3 a 0, e com essa vitória fica mais perto da Série A.

Resultados da 7ª rodada do Campeonato Estadual Série B

Sábado 03

No único jogo da rodada, o MS SAAD faz goleada em cima da Portuguesa. A partida terminou em 8 a 1. Com essa derrota a Lusa amarga a lanterna da competição com um gol marcado até agora.

Domingo 04

Em casa, o Chapadão vende o Guaicurus por 2 a 0, com isso a equipe fica perto da Série A.
Glória de Dourados e Mundo Novo ficam no empate por 1 a 1 no estádio Yasuo Morishita.
A goleada do dia fica por conta do Operário, que fora de casa, faz 4 no Campo Grande, que não marca na partida.

Em jogo morno, Mundo Novo consegue empate fora de casa

Daiany Albuquerque

No estádio Jacques da Luz em Campo Grande, Guaicurus e Mundo Novo fizeram partida morna pela 6ª rodada do Estadual Série B, no domingo, dia 27. O jogo teve quatro gols em cinco chances reais de marcar.
Com 20 minutos de jogo, acontece o primeiro ataque. O Guaicurus abre o marcador em contra-ataque de Jandaia, pela esquerda. Ele bate sem defesa para o goleiro Roger.
Três minutos depois, em falta cobrada por Paulo, Thiago marca de cabeça o segundo do Guaicurus.
Novo ataque do time da capital. Paulinho invade a área e chuta, mas Roger consegue boa defesa com os pés.
Aos 37, Juninho Trombada marca, de cabeça, o primeiro do Mundo Novo.
A segunda etapa começa, e é marcada por substituições de ambas as partes.
O segundo gol do Mundo Novo veio em cobrança de falta. O lateral direito Paulo fecha a contagem aos 19 minutos.
Daí por diante o que se vê é uma série de mudanças nas equipes, mas nenhum ataque que levasse perigo ao gol de ambos os times.

MS SAAD vence em casa, mas ainda está longe do líder Chapadão

Por Raphaela Potter e Júlio Carvalho
Pela série B do estadual, MS SAAD e Glória de Dourados disputaram partida válida pela 6ª rodada do campeonato, no estádio Jacques da Luz, às 15h do último domingo.
A partida começou com 20 minutos de atraso devido à falta de policiamento no estádio. O Glória de Dourados veio no 3-5-2 com o atacante Carlos Eduardo de referência e o camisa 11 Thiago se movimentando pelos lados. O MS SAAD jogou no 4-4-2.
O time visitante começou levando mais perigo ao gol do MS SAAD. Logo no início do jogo, Carlos Eduardo chutou pela ponta esquerda e o goleiro Bruno fez a defesa em dois tempos.
Aos 9 minutos, Michel do MS SAAD sofreu falta no meio do campo e teve de sair de maca do campo. Mesmo assim, a pressão era toda do Glória. Aos 12 minutos, o camisa 19 lançou pela direita para Macei, que furou o chute.
Apenas aos 15 minutos o MS SAAD respondeu a pressão adversária com um contra-ataque rápido de Gigio, que cruzou com perigo na área. A zaga do Glória cortou para o 1º escanteio do jogo.
Aos 26 minutos o volante Macei apresentou-se ao ataque e finalizou após receber uma bela bola de Ricardinho. O chute passou bem pertinho do ângulo direito.
Contrariando a escrita do jogo, aos 33 minutos, Gigio lançou bola pela direita para o chute rasteiro de Arley. O goleiro Diego aceitou e assim saiu o 1º gol da partida.
No minuto 38, o atacante Carlos Eduardo, a referência do ataque do Glória de Dourados, ficou em condições de marcar, mas chutou fraco para a defesa do goleiro do MS Saad. Dois minutos depois, Léo bateu falta perigosa, a bola passou rente a trave direita. Mantendo-se no ataque, a equipe de Dourados, em cobrança de escanteio, criou mais uma oportunidade. Após o tiro de canto, o zagueiro Gustavo escorou a bola de cabeça, acabou acertando a trave e a pelota foi para as mãos do goleiro do MS Saad.
No segundo tempo, o time da casa melhorou e foi pra cima. No minuto 15, a expulsão de Thiago, segundo atacante do time douradense, facilitou ainda mais a situação para o MS Saad, que passou a dominar o jogo com facilidade. Essa expulsão acarretou também uma mudança no esquema defensivo do Glória. Eles passaram a jogar com uma linha de quatro defensiva.
Mesmo tendo um jogador a menos, o técnico Copeu sacou Ricardinho, segundo voltante e colocou mais um jogador ofensivo no jogo, o meia- atacante Burguês, uma vez que o Glória precisava de um resultado melhor.
O Glória de Dourados voltaria a assustar somente aos 37, com finalização firme e forte do ala direito Maranhão, assustando a torcida da do Saad. Devido a confusão com jogadores expulsos, o árbitro deu cinco minutos de acréscimo, que apenas confirmaram a vitória do time da casa. Com o resultado, o MS SAAD foi aos 9 pontos e ficou uma posição atrás do Glória de Dourados, que soma o mesmo número de pontos.

Resultados da 5ª rodada da Série B do Estadual

Domingo dia 20

A Portuguesa enfrentou o Guaicurus no estádio Jacques da Luz. Mas uma vez a Lusa não conseguiu vencer, e continua na lanterna sem gols marcados.
Em Ribas do Rio Pardo, a equipe da casa empatou com o Campo Grande em 1 a 1.
O time de Chapadão consegue mais uma vitória. Em cima do Operário a equipe fez placar de 1 a 0. O SERC continua na liderança da Série B.
A partida entre Mundo Novo e MS SAAD encerrou a 5ª rodada. O elenco de Mundo Novo venceu o jogo por 1 a 0.

Próximas partidas- 5ª rodada

Domingo 20/09

Jogo: A.A. Portuguesa x C.E. Guaicurus
Local: Estádio Jacques da Luz - Campo Grande
Horário: 15:00

Jogo: E.C. Rio Pardo x E.C. Campo Grande
Local: Estádio Municipal - Ribas do Rio Pardo
Horário: 15:00

Jogo: S.E.R. Chapadão x Operário A.C.
Local: Estádio SERC - Chapadão do Sul
Horário: 15:00

Jogo: C.A. Mundo Novo x MS SAAD
Local: Estádio Toca do Urso - Mundo Novo
Horário: 15:00

Resultados da 4ª rodada do Estadual Série B - interior

Em Glória de Dourados o time da casa venceu o Campo Grande por 3 a 0. Na outra partida disputada em Mundo Novo, o time do S.E.R. Chapadão conhece sua primeira derrota. O jogo terminou 1 a 0 para a equipe anfitriã.

Apesar de boa atuação, Operário A.C. perde e se complica na série B do Estadual

Por Raphaela Potter e Julio Carvalho

Em partida válida pela 4ª rodada da série B do campeonato Estadual, o C.E. Guaicurus venceu o Operário A.C. por 1x0, às 15h, domingo, dia 13 , no estádio Morenão.
O Guaicurus apresentou-se no convencional 4-4-2 e o Operário veio no 3-5-2, com o ala esquerdo Doriva atacando muito no primeiro tempo e o direito Magno subindo bastante na segunda parte do jogo.
Com a presença de “olheiros” do Irã, o jogo começou tumultuado, com muito bate e rebate. .O 1º lance de perigo aconteceu aos 7 minutos, quando o camisa 10 do Operário, Luís Fernando, saiu bem pela direita e cruzou a bola na área, que foi tirada para escanteio pelo time da casa.
Após bate e rebate, a bola sobrou para o lateral direito do Guaicurus, Paulo Eduardo, que arrematou com certo perigo.
Os melhores lances do 1º tempo foram do Operário, que quase abriu o marcador aos 12 minutos com Doriva, pela direita, que acertou um belo chute, obrigando o zagueiro Robson do a cortar em cima da linha.
O jogador destaque do 1º tempo foi Kim do time visitante, que armou belas jogadas e explorou muito bem as laterais do campo. Aos 14 minutos e meio, Kim passou por dois marcadores e acertou o lançamento para Fuzuê, que concluiu pra fora.
A pressão era toda do Operário, mas a bola teimava em não entrar. Aos 24 minutos, o meia Luis Fernando bateu em direção ao gol e, ao tentar tirar a bola, o zagueiro do Guaicurus quase marcou contra. Para sorte dele, a bola foi direto para as mãos do goleiro Neto.
O time da casa assustou aos 37 minutos, quando Cássio, da entrada da área, chutou forte no meio do gol. Cícero encaixou com segurança impediu por muito pouco que o placar fosse aberto.
No final do 1º tempo o Operário voltou a pressionar, sempre com Kim, o nome do time na primeira etapa. Aos 41 minutos, após limpar o lance, o camisa 7 encheu o pé, mas a bola saiu raspando a trave esquerda do goleiro Neto. No final do primeiro tempo, ainda houve mais um lance do time do Operário. O ala Magno avançou a linha de fundo, cruzou para a área e Kim finalizou por cima da trave. Sem acréscimos, o árbitro apitou o final do 1º tempo. O Operário, na primeira etapa, subiu várias vezes ao ataque com o ala esquerdo Doriva. Por conta disso, o treinador do Guaicurus, Ney Magalhães, reclamou com sua equipe; disse que não estavam voltando para marcar e por isso acontecia essa série de ataques do Operário.
Na segunda etapa, parecia que a história iria se repetir: o Operário continuou atacando muito. Arisson, logo no primeiro minuto, desperdiçou boa oportunidade. O Guaicurus respondeu com chute perigoso de Junior, que passou a direita da trave do goleiro Cícero.
O zagueiro operariano Deivison quase abriu o placar. A bola foi no travessão. Mas a zaga do Guaicurus foi mais esperta, tirou e foi armado um contra-ataque fatal. Paulo Henrique, abriu o placar no minuto 11. Animado com o primeiro gol, o Guaicurus atacou de novo. Desta vez, Junior caiu para a lateral, cruzou para a área, a zaga titubeou e o meio campo Paulinho, fez o arremate para fora.
Com o gol feito logo no começo do tempo complementar, o time da casa aproveitou o desgaste físico e emocional do visitante e conseguiu administrar bem o resultado. O Operário ainda teve a chance de empatar. Após um primeiro chute, a bola ia entrar mas, para tentar “apressar” as coisas, Thiago Alves completou a jogada com um toquinho para o fundo do gol. Mas ele estava em posição irregular. Impedimento marcado, gol anulado. No minuto 40, o atacante Junior ainda teve a chance de ampliar para o Guaicurus. Ele finalizou colocado, no canto esquerdo do gol, mas Cícero pulou na bola e meteu para escanteio.
A peleja acaba e o Operário perdeu a chance de empatar fora de casa, se complicou ainda mais na série B, com apenas dois empates e uma derrota em 3 jogos disputados. Já o. Guaicurus conquistou sua 2ª vitória no campeonato, alcançando 7 pontos ganhos em 4 partidas e está vivo na busca para a classificação a final do campeonato.
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MS SAAD consegue sua segunda vitória no campeonato

Daiany Albuquerque

Na segunda partida ocorrida no estádio Morenão entre MS SAAD E.C e E.C. Rio Pardo o time da capital goleou por 3 a 1 os visitantes. O jogo foi pela quarta rodada do Estadual Série B.
O primeiro lance de perigo aconteceu aos 6 minutos. Michel, do MS SAAD, chutou e o lateral Wellington do Rio Pardo desviou para o gol, o que fez o goleiro Keverson trabalhar.
Com 11 minutos outro ataque do SAAD. Gigio cobra escanteio, a bola sobra para Serginho que chuta, mas o goleiro consegue segurar mais uma.
Aos 27 minutos, Gigio tira a zaga e chuta sem defesa para o goleiro. Esse é o primeiro gol do MS SAAD.
Dois minutos depois, a zaga do Rio Pardo dá bobeira e perde a bola próximo da área, Marcos Antonio dá passe para Serginho que chuta livre para fazer o segundo do SAAD.
O Rio Pardo ainda tenta reagir no último lance do primeiro tempo. Numa bola roubada da defesa, Vavá faz arrancada pela direita, mas quando chuta a bola passa perto da trave e sai.
O segundo tempo começa com um gol do Rio Pardo. No primeiro minuto de jogo Vavá faz jogada com Éder, que marca para a equipe de Ribas.
Alterações dos dois lados. No MS SAAD sai Branco para a entrada de Arley. A equipe do Rio Pardo tira Leandro e coloca Tiago.
Na segunda etapa o jogo fica truncado, com poucas chances de ataque para os dois lados.
Apenas aos 23 minutos o MS SAAD chega novamente ao gol adversário. Numa cobrança de escanteio a bola vai parar nos pés de Robson Carvalho, que chuta e marca o terceiro da equipe.
Substituição no MS SAAD. Entra Tiza e sai Marcos Antonio aos 25 minutos.
O técnico Jefferson Ramos, do Rio Pardo, tira Luan e coloca Anderson com 27 minutos de jogo.
O jogo teve outras duas alterações. Para o SAAD, Samuel vai para o banco e Carlinhos entra na partida. O Rio Pardo troca Éder por Deivid, tudo aos 30 minutos.
O Rio Pardo tenta diminuir aos 34. Em cobrança de escanteio Deivid cabeceia, mas o goleiro Bruno pega.
Última jogada do Rio Pardo. Vavá tem chance de marcar, mas ao cabecear a bola passa perto da trave, aos 44 do segundo tempo.
Fim de jogo, MS SAAD 3 x 1 Rio Pardo.
“Precipitamos um pouco, o time tem que ganhar mais experiência, nós jogamos bem. Eu não gosto de falar mal da arbitragem, mas teve uns dois lances que se o árbitro interpreta de outro jeito era pra ser um resultado diferente” disse o técnico do Rio Pardo no final da partida.
Com esse resultado o MS SAAD sobe para 5º lugar com 6 pontos, o Rio Pardo que estava em terceiro cai para 6º com 5 pontos. Os próximos dois jogos do Rio Pardo serão em casa, o primeiro contra o Campo Grande e o outro contra o S.E.R. Chapadão. O MS SAAD pega o Mundo Novo fora de casa e o Glória de Dourados no Morenão.

Outros resultados da 3ª rodada do Estadual Série B

Domingo

Jogando em casa, o E.C Rio Pardo ficou no empate de 1 a 1 com o C.E Guaicurus. No outro jogo do mesmo dia, o SERC venceu o Glória de Dourados por 1 a 0 em Chapadão, assumindo a liderança do campeonato.

Segunda

O MS SAAD E.C. vence de virada a partida contra o E.C. Campo Grande. Resultado final Campo Grande 1 x 2 MS SAAD. Na segunda partida a A.A. Portuguesa 0 x 3 C.A. Mundo Novo, a lusa segue na lanterna do campeonato.

Mundo Novo vence e Portuguesa segue sem marcar gols

Eduardo Lyvio

Daiany Albuquerque

O Mundo Novo bateu a Portuguesa no estádio Morenão, ontem, por 3 a 0. A Lusa segue na lanterna do campeonato, sem ter marcado nenhum gol.
A partida começou disputada. Mas a primeira chance real de gol só aconteceu aos 6 minutos de jogo, quando a zaga da Portuguesa desviou a bola para o próprio gol, o que exigiu grande defesa de Lopes.
Aos 12 minutos, houve uma falta perigosa para a Portuguesa. Willian bateu direto e a bola explodiu na trave de Roger Paranhos. Aos 18, lance parecido para o Mundo Novo. Yuri cobrou uma falta com violência, e a bola novamente bateu na trave.
Aos 26, Juninho Trombada recebeu dentro da área e marcou. A bola furou a rede. Era o primeiro gol do Mundo Novo. O camisa 9 recebeu cartão amarelo pela comemoração inusitada.
Aos 30, o meio-campista lusitano Nilson tomou vermelho direto, por causa de uma violenta cotovelada em Yuri. O jogador saiu de campo indignado com o árbitro. Oito minutos depois, o técnico Milton César Crácio colocou Adriano no lugar de Alessandro, em uma tentativa de recompor o meio-campo.
No último lance do primeiro tempo, Halisson arrisca de fora da área, mas Lopes espalma.
Os dois treinadores mexeram no intervalo. Pelo Mundo Novo, Deivid entrou no lugar do capitão Halisson. Na Portuguesa, Rogério entrou no lugar de Gean.
O 2º tempo começou agitado. Logo aos 30 segundos de jogo, Deivid, que havia acabado de entrar, chutou a bola na trave. Aos 17, o atacante repetiu o feito.
Aos 18, pelo Mundo Novo, Didão entrou no lugar de Ailton. Pela Portuguesa, Deco entrou no lugar de Preto, aos 24 minutos.
Com 32 minutos, Didão driblou o zagueiro, tirou do goleiro e marcou. Portuguesa 0 x 2 Mundo Novo.
Após quatro minutos, Rogério meteu a mão na bola dentro da área. Pênalti que Juninho Trombada converteu. Era o segundo dele e o terceiro da equipe. Logo depois da cobrança, o técnico Marcos Miquelan colocou Wagner no lugar de Jandaia.
Nos acréscimos, por uma falta, Didão recebeu o 2º amarelo e foi expulso. O cartão quase passou despercebido pelo árbitro, que foi avisado pela 1ª assistente, Rosalva Barbosa de Oliveira.
“A gente vai ter que brigar até o final do campeonato. Temos que reverter essa situação de qualquer maneira, porque é vergonhoso o que a gente está fazendo aqui. Cada um tem um nome e tem que ter vergonha na cara e reverter essa situação o mais rápido possível.”, declarou o atacante Vitor, da Portuguesa, após o final da partida.
Mesmo com os 3 a 0, o técnico Marcos Miquelan, do Mundo Novo, disse que “a partida foi muito sufocante; até os 31 minutos estava 1 a 0”. Segundo o treinador, “a equipe formou um conjunto muito bom, mas os destaques foram Yuri e Juninho Tromabada”.

A rodada do atraso

Daiany Albuquerque

A rodada desse final de semana do Campeonato Estadual da Série B começou com atrasos nos jogos de Campo Grande. O primeiro jogo foi entre Campo Grande e Guaicurus, na outra partida um confronto entre MS SAAD e Sociedade Esportiva Recreativa Chapadão (SERC). A falta de policiamento e de ambulância no Estádio Morenão foi a causa do atraso de 25 minutos. No primeiro jogo, o Guaicurus goleou o Campo Grande. No segundo, o SERC de Chapadão fez apenas um gol no anfitrião.

Campo Grande x Guaicurus
Após esperar mais de 20 minutos, os técnicos solicitaram ao árbitro da partida que desse início ao jogo. Cassiano Hudson de Lima aceitou com a condição de que cada equipe fosse responsável por seus jogadores, caso houvesse alguma contusão. No primeiro tempo houve poucas oportunidades para os dois lados. Aos 11 minutos, Galego do Guaicurus pega a bola, dispara para a área e dribla o goleiro, mas, quando resolve chutar, ela desvia no lateral Goiano e vai parar na linha de fundo. Outra jogada pela direita do ataque, Júnior tira os zagueiros em bonitos dribles, mas não consegue concluir, pois é desarmado. O Campo Grande decidiu revidar em jogada pela esquerda com Walison, mas não nada acontece.
Outra vez o ataque do time do Guaicurus sobe pela direita, novamente Júnior faz arrancada perigosa, porém a bola passa perto da trave direita do goleiro que apenas olha. A última jogada do primeiro tempo foi do volante André do Campo Grande, que pegou a bola no meio de campo e foi driblando os adversários até receber falta próxima da área. A cobrança não foi boa e a bola saiu por cima do gol.
O Campo Grande resolve mudar para a segunda etapa. Jeanderson entra no lugar do meia Paulinho. Mas a alteração parece não dar muito efeito, pois numa troca de passes entre o lateral Luiz Henrique, o atacante Júnior e o meia Paulinho do Guaicurus chega mais uma vez com perigo ao gol de José Carlos, mas dessa vez o goleiro consegue segurar. O que não aconteceu nessa jogada, novamente Júnior, dessa vez pela esquerda com Paulinho. O atacante chuta e o goleiro espalma nos pés do meia que marca para o time do Guaicurus.
Nova mudança no Campo Grande sai o outro meia Nonato para a entrada de Bruno Pixote. Porém, o Guaicurus parece não ter conhecimento disso, pois em ótima jogada pela direita, Pulo leva a bola e cruza para Júnior que finaliza para a defesa de José Carlos, e aos 15 minutos, Galego faz gol ao receber lançamento. Minutos depois Galego recebe falta perigosa de Cléber, que é punido com cartão vermelho pelo árbitro Cassiano de Lima. Já nos 27 minutos, Júnior amplia o placar para o Guaicurus com um golaço encobrindo o goleiro, na comemoração ele e alguns companheiros fizeram uma simulação de jogo de vídeo game, quando perguntado pelo motivo da comemoração, disse que tinha sido um pedido do zagueiro Robson.
O técnico Ney Magalhães decide tirar Galego e colocar Douglas, que dois minutos depois fica de cara com o goleiro, chuta e marca. O Campo Grande ainda tem a chance de diminuir numa jogada pela direita com Luiz Paulo, mas o atacante perde o tempo da bola e quando chuta Robson tira em cima da linha.
No final da partida o jogador Walison, do Campo Grande, manifestou o seu desgosto com a maneira que a equipe jogou “o time não jogou metade do que deveria, não pode continuar assim. Contra o Chapadão a gente tem que treinar forte pra que possamos conseguir os três primeiros pontos”.

MS SAAD x SERC
Na segunda partida também houve atraso, os organizadores não estavam conseguindo ligar os refletores do estádio. Resolvido este problema, o jogo começou movimentado. A equipe de Chapadão estava um pouco melhor e aos 14 minutos, Altino marca gol em chute de fora da área. Aos 28 MS tem falta perigosa marcada próximo ao gol adversário, na cobrança de Memé no segundo pau, Gigio cabeceia mas Rodrigo faz boa defesa. Lance polêmico, em falta dentro da área do SERC o árbitro Hernani Tomáz da Silva manda seguir, ao invés de marcar pênalti. Na segunda etapa o MS SAAD começa bem e aos 6 minutos faz jogada pela direita, Marcos Antonio chuta e o goleiro de Chapadão espalma com dificuldade. Quando a partida chegou aos seu 11 minutos, um dos refletores apagou e o jogo teve de ser paralisado. Após 16 minutos a disputa recomeçou.
O atacante Birô Love subia pela direita, quando o zagueiro Rodrigo chega para parar a jogada com falta violenta e recebe cartão amarelo aos 33 minutos. O mesmo atacante que recebeu a falta, agora dribla duas vezes Tiza e lança para Nilton que chuta, a bola passa muito perto da trave. Confusão na área do mandante, o árbitro decide expulsar um de cada lado, Robson Carvalho para o MS SAAD e Nilton do Chapadão. Com essas perdas o técnico Paulo Telles resolveu fazer duas substituições, Serginho sai para a entrada de Branco e Marcos Antonio vai para o banco e Arley traz ânimo novo para o MS com chute forte, mas Rodrigo tira.
O MS SAAD ainda faz mais alterações, Wesley no lugar de Gigio. A equipe de Chapadão também resolve mudar, sai Ítalo entra Rafael Matos. O SAAD tem boa chance, aos 54 minutos Rodrigo desvia e Tiza finaliza de cabeça, mas a segunda assistente Geni Cordeiro levanta a bandeira acusando impedimento. No Chapadão Birô Love é substituído por Wellington, que na sua primeira jogada tabela com Altino e fica cara a cara com o goleiro Bruno, porém não marca. O jogo acabou aos 66 minutos no segundo tempo por causa do apagão e do acréscimo do árbitro.

Outros resultados
O Glória de Dourados E.C. enfrentou a A.A. Portuguesa no estádio Yasuo Morishita. O time da casa goleou fazendo 6 a 0. Em Itaporã, o Operário A.C. ficou no empate de 3 a 3 com o E.C. Rio Pardo.

Comercial X Brasil Sub 20 - análise detalhada

Julio Carvallho

A seleção brasileira sub 20 bateu o Comercial por 2 a 1, no estádio Morenão, na tarde do dia 26, aniversário de Campo Grande, em amistoso preparatório para o Mundial da categoria. O Brasil venceu de virada e o jogo foi marcado pela validação de um gol polêmico de Alan Kardec, ainda no primeiro tempo.

A seleção sub 20 veio com o esquema 4-4-2; o goleiro Agenor; Wellington Júnior, Victor Ramos, Juan e Diego na linha de 4 defensiva; Maylson e Renan como volantes, Boquita na meia, Eric Flores na ponta direita; Ciro e Alan Kardec no ataque. O treinador Francisco Anselmo escalou o Comercial num esquema com linha de 3 atrás: o goleiro Rodolfo; Alex, Cazarotto e Thiago; Clécio ala esquerda, Marcelo na direita e Thiago como volante; Adrianinho e Zé Luís como meias e Julio César e Alberto no ataque. O Colorado se apresentou num 3-3-2-2; três zagueiros, dois alas e um volante, dois meias e dois atacantes.

No início da peleja o volante Renan do Brasil arrematou da entrada da área. Rodolfo pulou no canto esquerdo, espalmou e a bola saiu em escanteio. Este foi o cartão de visita da Seleção dos garotos. O Comercial, no entanto, não se intimidou. Após Julio César, em grande jogada, deixar o lateral direito Wellington Junior no chão, saiu o cruzamento direto para a cabeçada certeira do zagueiro Alex, abrindo o placar para o time local.

No minuto 24, o volante Maylson, o capitão do Brasil, aventurou-se no ataque e deixou Alan Kardec em condições de finalizar e Rodolfo interveio novamente.

Minuto 35, polêmica. Wellington Junior, pelo flanco direito, subiu ao campo ofensivo, passou pelos marcadores e jogou no comando para Alan Kardec, na área, finalizar. A bola furou a rede e saiu. O árbitro Luis Nunes deu gol, a bandeira Michele Brito de Oliveira não. Para o árbitro, a bola não teria entrado por fora como afirmavam os colorados. Os jogadores do Comercial foram reclamar insistentemente com a arbitragem. A torcida não ficou atrás, também protestou, vaiou, xingou. Logo começou o coro “Ladrão! Ladrão!”. De qualquer maneira, era o gol de empate do Brasil.

Após certa demora, a partida é reiniciada e antes do término da primeira parte do jogo, ainda houve tempo para o gol de desempate do Brasil, num chute de fora da área de Eric Flores, desde a meia esquerda.

Recomeço da partida. O Brasil volta com o goleiro Saulo no lugar de Agenor e o zagueiro Sandro no lugar de Juan. Se o jogo no primeiro tempo não foi tão bom, pelo menos teve alguns lances de emoção. Não se pode dizer o mesmo da segunda parte do jogo. Tecnicamente, a etapa derradeira foi abaixo da primeira, até mesmo porque muitas substituições foram sendo feitas durante o segundo tempo. Em uma delas, Oscar entrou no lugar de Boquita e logo criou jogada envolvente na meia direita, serviu Diego Maurício (que entrara no lugar do atacante Ciro), que por sua vez, finalizou com muito perigo, à direita do goleiro. Na metade do segundo tempo, Diego Maurício sofreu falta e Maylson cobrou próximo ao ângulo direito. Por fim, em mais uma investida de Oscar, numa outra articulação pela meia direita, saiu o cruzamento que Diego Maurício empurrou para o gol, mas a bandeira Vanessa de Abreu acusou impedimento. O segundo tempo terminou com poucas chances de gol. A excursão da seleção sub 20 pelo MS teve saldo positivo; vitória de 3 X 0 contra o Misto, 4 X 1 no Corumbaense e 2 X 1 de virada diante do Comercial; porém, o Brasil tem de melhorar para o Mundial do Egito, sobretudo pelo o que foi apresentado contra o Comercial. Para isso, o treinador Rogério Lourenço ainda tem três semanas para treinar a equipe, antes da competição da FIFA. A garotada é boa e pode fazer bonito na África.

Gol polêmico da a vitória a Seleção Sub-20 sobre o Comercial

Por Raphaela Potter

Depois de muito tempo sem escrever no blog, aqui estamos novamente. O Sport Club UFMS, teve a oportunidade de cobrir um dos primeiros jogos que a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) quer promover na capital para incentivar o futebol do estado (e que incentivo, não?!).
Nós conseguimos ficar no campo, atrás do gol e, inclusive, presenciamos o lance mais polêmico do jogo: foi gol ou não foi gol? Quando o ex-vascaíno e agora colorado Alan Kardec acertou um belo chute aos 35 minutos do 1º tempo, eu e os jornalistas que estavam atrás do gol achamos que a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Após muita discussão, revolta do goleiro Rodolfo e de todo o elenco do Comercial, o árbitro validou o gol. Até verificamos a rede, se ela estava furada, mas não encontramos nada. Tudo bem, não temos câmeras com imagem de alta definição para analisarmos o lance em todos os ângulos possíveis, mas ainda não temos certeza sobre a validação do gol.

Polêmicas a parte, o jogo foi bem amistoso mesmo, principalmente no segundo tempo, onde ambas equipes não assustaram os goleiros. Mas quem compareceu ao estádio Morenão incentivou o Comercial do ínicio ao fim da partida e, mesmo com o resultado de 2x1 para a seleção, os torcedores se alegraram com os jovens promissores de seus times do coração.

Em breve, uma análise mais detalhada da partida.

E vamos que vamos!

Última rodada da 2ª fase do estadual

Domingo

O Nova Andradina bateu o Sete de Setembro, em casa, por 2 a 0. O Naviraiense, confirmado para a próxima fase, ganha de 4 a 2 do Misto. CENE é goleado pelo Ivinhema por 5 a 0 no Saraivão. Em Itaporã o time da casa também goleia - Itaporã FC 5 x o Aquidauanense FC. Cofirmando permanencia no campeonato, EC Águia Negra 3 x 0 Costa Rica EC.

Os classificados para a próxima fase do Estadual são:
1°-Ivinhema FC
2°- CE Naviraiense
3°- EC Águia Negra
4°- Itaporã FC

Nenhum time da capital foi classificado para a terceira fase do estadual, então o Sport Club UFMS infelizmente não fará mais coberturas esportivas do campeonato, mas postaremos todos os resultados. A equipe Sport Club continuará publicando notícias sobre as competições mais importantes, nacionais e internacionais.

Campeonato Estadual - 27ª rodada

Quarta-feira

No Jacques da Luz, CENE enfretou o Águia Negra e teve sua terceira derrota consecutiva - CENE 1 x 2 Águia Negra. Jogando em Ivinhema, o time da casa ficou só no empate por 2 a 2 com o Nova Andradina. O Misto de Trê Lagoas recebeu o Aquidauanense no Madrugadão, e venceu a partida por 1 a0. Costa Rica e Naviraiense ficaram no empate com um gol para cada lado, no estádio Laertão. O último resultado vem do estádio Fred Saldivar. Jogando fora de casa, o Itaporã ganhou a partida - Sete de Setembro 1 x 4 Itaporã.

Campeonato Estadual - 26° rodada

Sábado

Jogando em casa, CENE perde para CE Naviraiense por 3 a 0, o que deixa o time da capital mais longe da classificação para a terceira fase. O time de Três Lagoas enfrentou o Sete de Setembro no Estádio Madrugadão, porém não deu para o Misto que perdeu o jogo - Misto 2 x 3 CD 7 de Setembro.

Domingo

Em Ivinhema o time da casa enfrentou o Itaporã no Saraivão. O anfitrião confirmou o favoritismo e ganhou por 2 x 1. Já no Laertão, goleada. O Costa Rica EC fez 6 a 0 no Aquidauanense FC. E para fechar a rodada, Águia Negra 3 x 0 CE Nova Andradina, no Ninho D'Aguia.

Campeonato Estadual - Resultados dos jogos no interior

Resultados da 25° rodada do campeonato estadual

*Jogo de domingo
ESTÁDIO MADRUGADÃO / TRÊS LAGOAS
MISTO E.C. 3 x 3 IVINHEMA F.C.

Jogos de quarta-feira
ESTÁDIO VIROTÃO / NAVIRAIC.E.
NAVIRAIENSE 2 x 2 C.E. NOVA ANDRADINA

ESTÁDIO CHAVINHA / ITAPORÃ
ITAPORÃ F.C. 0 x 0 E.C. AGUIA NEGRA

ESTÁDIO FRED SALDIVAR / DOURADOSC.D.
7 DE SETEMBRO 1 x 0 COSTA RICA E.C.

ESTÁDIO NOROESTE / AQUIDAUANA
AQUIDAUANENSE F.C. 0 x 0 CENE

*24° rodada, ultimo jogo do dia (às 19 horas)

Outros resultados

24° RODADA DA 2° FASE DO CAMPEONATO ESTADUAL
DATA: 16/05/2009
ESTÁDIO: ANDRADÃO / NOVA ANDRADINA
C.E. NOVA ANDRADINA 2 x 0 AQUIDAUANENSE F.C.
DATA: 17/05/2009
ESTÁDIO: SARAIVÃO / IVINHEMA
IVINHEMA F.C. 1 x 1 COSTA RICA E.C.
DATA: 17/05/2009
ESTÁDIO: NINHO DA AGUIA / RIO BRILHANTE
E.C. AGUIA NEGRA 1 x 2 MISTO E.C.

Em casa, CENE garante vitória

Daiany Albuquerque

O Estádio Morenão foi palco hoje do jogo entre CENE e C.D. Sete de Setembro. Os dois times fizeram partida pela 6° rodada da 2° fase do campeonato estadual. O time da capital foi para cima do 7 desde de o começo do jogo, e garantiu a vitória por 3x1. Com isso o CENE garantiu seu retorno ao grupo dos quatro times de melhor colocação.
Em casa, o CENE começou no ataque com Wanderson, pela direita, porém o chute pára nas mãos de Caio, que trabalha bem e impede a abertura do placar. Mas o CENE continuou tentando, minutos depois Érik, Paulão e Wanderson trocam passes e tentam o gol, porém a jogada não dá resultado algum.
O furacão é só pressão no começo do jogo, novamente Érik, pela direita, tenta, mas a zaga do time de dourados protege. No lance seguinte, Érik ,de novo, dispara e Herivelton comete falta e recebe cartão amarelo. Minutos depois, outro cartão para o Sete. Rodrigo pára lance de Wanderson e o árbitro dá amarelo.
Após três tentativas, o trio de ataque do CENE, Érik, Paulão e Wanderson, faz jogada pela direita, novamente, e Wanderson marca aos 31 minutos do 1° tempo.
O time de Dourados resolve reagir, porém o chute pára na defesa do goleiro. Aos 34 minutos, logo após esse lance, Edmilson cobra falta, e o lateral direito Marcelo, de cabeça, manda a bola para o fundo do gol de Samir, e vai comemorar com a torcida do Sete, que veio de Dourados.
Querendo a vitória, o CENE passa a maior parte do tempo no ataque. O Sete sente a pressão e comete nova falta, Wanderson cobra direto para a cabeça de Érik que converte mais um para o “furacão amarelo”, nos 42 minutos finais da primeira etapa.
Com 3 minutos de acréscimo ao tempo regulamentar, o 1° tempo termina com vantagem de um gol para o time de Campo Grande.
A 2° fase da partida começa com alteração do time do interior, o técnico Paulinho do Sete de Setembro decide colocar no jogo Magnun e tira o volante Rodrigo.
Aos 2 minutos acontece o primeiro ataque da segunda etapa. O meia Peterson do CENE chuta para a defesa de Caio. Com 10 minutos de partida, o lateral direito Cafu amplia o placar após cruzamento de Paulão.
Após terceiro gol do CENE, Paulinho manda o atacante Tiaguinho entrar no lugar de Marcelo, o autor do único gol do Sete. Com isso o técnico pretende colocar o time mais no ataque.
Vendo que o time ainda não estava dando o resultado desejado, o técnico douradense, aos 22 minutos, tira Cléberson e coloca Nelson, um ponta. A alteração parece surtir efeito, pois aos 24 minutos, o ponta faz jogada perigosa pela direita, mas não consegue atingir o gol.
Com 31 minutos, Paulo Telles técnico do CENE, percebe que é hora de segurar o resultado alcançado e coloca Carlos no meio de campo.
Aos 34 do 2° tempo o CENE mostra que não vai jogar só na defensiva, Wanderson dá passe para Paulão chutar, mas a zaga douradense trabalha novamente.
Resolvendo segurar ainda mais o ataque do Sete, Paulo Telles tira Marcinho e põe Thiza que joga de volante, aos 36 do 2°. Após alteração, CENE faz jogada perigosa, como sempre pela direita, com passe de Cafu para Paulão que chuta pra fora.
Outra alteração acontece no time do CENE, sai Peterson e entra Jeanluca, que joga pouco, pois ele entra aos 45 minutos, quando o árbitro sinaliza mais cinco minutos.
Nos minutos finais do jogo, o Sete ensaia uma reação, aos 49, Thiago cruza e Rincon tenta de cabeça, a bola vai para fora. Um minuto depois, Tiaguinho cobra falta e novamente Rincon de cabeça não consegue, foi o último ataque do Sete, e do jogo também porque logo após ele, o árbitro Luiz D’Ávila encerra a partida. Com isso o CENE pula para 3° na tabela de classificação.
Para o Sete restou o 10° lugar e de acordo com o técnico Paulinho sobre o jogo: “Faltou acreditar mais nas bolas no 1° tempo, a equipe perdeu dois gols de bola parada, não fez esses gols e acabou perdendo”.

Resultados da 23ª rodada do Estadual - 2ª fase

Foto reirada do site futebolms.com.br

Resultados dos jogos de ontem na Segunda Fase do Campeonato Estadual. Destaque para o 7 de setembro (foto) que goleou o Nova Andradina por 6x1, e saiu da lanterna do grupo, colocando o rival neste lugar tão "indesejável".

- 13/05/2009 (15h00)
Estádio Morenão
CENE 0 x 1 IVINHEMA F.C.

- 13/05/2009 (19h00min)
Estádio Madrugadão
MISTO E.C. 0 x 3 C.E. NAVIRAIENSE

- 13/05/2009 (20h00)
Estádio Laertão
COSTA RICA E.C. 3 x 2 E.C. AGUIA NEGRA

- 13/05/2009 (20h00)
Estádio Fred Saldivar
C.D. 7 DE SETEMBRO 6 x 1 C.E. NOVA ANDRADINA

- 13/05/2009 (20h00)
Estádio Noroeste
AQUIDAUANENSE F.C. 2 x 0 ITAPORÃ

Button surpreende e vira o jogo contra Barrichello

Foto retirada do site globo.com

nota: Como não temos datas de imediato para cobrir os jogos do campeonato estadual, postaremos artigos a respeito de outros assuntos relacionados ao esporte nacional e mundial.

Julio Carvalho

O inglês Jenson Button venceu sua quarta corrida na temporada nesse domingo, ao levar a bandeirada em primeiro no GP da Espanha, no início do giro pelos circuitos europeus, vitória que consumou ainda mais a sua grande fase na equipe Brawn.
Apesar de ter perdido a primeira posição ainda no início da prova para Rubens Barrichello, que largara em terceiro, Button logo "retomaria as rédeas " da prova mais tarde. Mas logo nos primeiros momentos da corrida, Alonso fez com que Rosberg saísse da pista. Na volta, o piloto da Williams tocou em Trulli e momentos depois o italiano foi atingido por Bourdais e Buemi. Trulli, os pilotos da Toro Rosso e Sutil ficaram de fora. O Safety Car foi à pista. Com isso, Kimi Raikonnen, que havia largado bem atrás, avançou para a décima posição. Pouco depois da retomada da corrida, Kovalainen teve problemas com a caixa de câmbio e abandonou.
Barrichello estava muito bem colocado para vencer o GP . Vinha mantendo distância de 1 a 1,5 segundo para Button. Chegada a hora de parar nos pits, Rubinho ficou pouco tempo no pit em relação aos outros. Dessa forma, o brasileiro ficara com a opção por três paradas e Button, com uma estratégia diferente, ao optar por apenas duas visitas ao pit lane. Ao voltar da sua primeira entrada nos boxes, Barrichello encontrava-se com vantagem de cerca de seis segundos para o inglês. A diferença ia crescendo, pois Barrichello era mais rápido que Button, por estar mais leve. A vantagem chegou a ser de 13 segundos entre eles e Barrichello precisava de 23( tempo correspondente ao total de segundos perdidos ao entrar, abastacer e sair do pit) . Até aí, tudo ia muito bem para o brasileiro, pois imagináva-se que mantendo esse rítimo, ele atingiria os tais 23 segundos até o fim da prova. No entanto, ao fazer a segunda parada e usando o segundo jogo de pneus, ele não conseguiu o mesmo rendimento do primeiro trecho da prova. Como resultado, a diferença para Button ficou estável. Enfim, Barrichello vinha lento e a corrida havia ficado boa para o inglês de novo.
Enquanto isso, Kimi Raikonnen teve problemas com aceleração de seu carro e saiu da disputa mais cedo. O pior é que ele não encostou o carro na grama. Deixou a máquina ao canto direito da pista, em posição perigosa. Felipe Massa nesse momento era o terceiro colocado. Colado com ele, vinha Vettel, com a Red Bull. A quinta posição era de Webber e em sexto, Alonso. Ambos vinham travando boa disputa.
Hamilton fez uma corrida comedida, sem destaques. O brasileiro Nelson Ângelo Piquet, como sempre, mero coadjuvante- isso quando ele não vira destaque por causa de alguma colisão, rodada ou erro de entrada no pit. Na reta final da corrida, Rubens Barrichello fez sua terceira parada e não atingiu tempo o bastante para voltar à frente de seu companheiro de equipe. Se ao menos ele tivesse bons rendimentos com o segundo e terceiro jogo de pneus (o primeiro jogo de pneus rendeu bem), a estratégia dele superaria, certamente, o desempenho de Button. Webber conseguiu ultrapassar Massa e Vettel por meio de trabalho mais efetivo nos pits.
Devido a erro crasso no cálculo da quantidade de combustível, o engenheiro de Felipe Massa dizia a ele pelo rádio que economizasse gasolina. Por isso, Felipe, em quarto, diminuiu o giro e foi obrigado a ceder posições a Vettel e Alonso. Essa foi a opção menos ruim para Felipe, uma vez que o reabastecimento tiraria o piloto da Ferrari da zona de pontuação.
A prova terminou com dobradinha da Brawn, e Button na ponta; assim, a diferença dele para Rubinho sobe para 16 pontos. Webber ficou em terceiro, trazendo seu companheiro de equipe Vettel em quarto. Alonso com bom desempenho novamente, diante das limitações da Renault, terminou em quinto e Felipe em sexto, que por sua vez, quase perdeu a posicão para o sétimo colocado Heidfeld. Entretanto, a BMW está muito a quem das expectativas quanto ao seu desempenho. No oitavo lugar, Rosberg. Dessa corrida pode-se concluir que; das equipes detentoras de difusores mais avançados desde o início da temporada (Brawn, Toyota e Williams), só a Brawn vem atingindo resultados de fato. Também é confirmado o grande momento da Red Bull, a segunda colocada no mundial de construtores.

Confira os resultados da rodada!

Veja como ficou a classificação após os jogos deste fim de semana. Nova Andradina e Águia Negra ainda não jogaram nesta rodada.

Sábado - 02/05/2009
Estádio Jacques da Luz (15h)
CENE 2 x 2 AQUIDAUANENSE

Sábado - 02/05/2009
Estádio Chavinha (15h)
ITAPORÃ F.C. 1 x 0 C.E. NAVIRAIENSE

Sábado - 02/05/2009
Estádio Laertão (20h)
COSTA RICA E.C. 2 x 1 C.D. 7 DE SETEMBRO

Domingo - 03/05/2009
Estádio Saraivão (10h)
IVINHEMA F.C. 1 x 0 MISTO E.C.

Classificação:
1° - Cene :: 07 pontos
2° - Itaporã F.C. :: 06 pontos
3° -Aquidauanense F.C. :: 05 pontos
4° - Costa Rica E.C. :: 05 pontos
5° - Misto E.C. :: 04 pontos
6° - Ivinhema F.C. :: 04 pontos
7° - C.E. Naviraiense :: 03 pontos
8° - C.E. Nova Andradina :: 01 ponto
9° - E.C. Águia Negra :: 01 pontos
10° - C.D. 7 de Setembro :: 01 pontos

O Comerario ficou mesmo no zero, em quase tudo

Julio Carvalho

O maior clássico do futebol do estado não havia acontecido nessa temporada do campeonato Sul-Mato-Grossense; e nem vai acontecer. Exatamente por isso, Comercial e Operário fizeram um amistoso, organizado pela Prefeitura, no estádio Morenão, para festejar o feriado de hoje, 1º de maio: o dia do trabalho. Estavam presentes no evento o prefeito Nelsinho Trad Filho e a reitora da UFMS, Célia Maria. Ambos foram ao centro do gramado, antes do início do jogo para fazerem as honras.
Após o pontapé inicial, o Operário foi logo colocando as "asinhas de fora"; Elton experimentou de longe e carimbou o travessão de Rodolfo, logo aos 3 minutos. Só que os operarianos limitaram-se a esse lance somente, porque Comercial passou a frequentar mais o seu campo de ataque, acuando o Operário. Destaques para o bom chute do meia Jean, aos 26, à falta batida pelo lateral direito Caio, aos 44, que após um desvio, tocou a trave do goleiro operariano Lopes e ao gol de Alessandro (Alex Chulapa), que fora anulado pelo árbitro devido ao toque de mão antes do arremate.
O Operário não conseguia atacar e quando o fez, desperdiçou com o zagueiro Alisson. Ele chutou fraco para a tranquila defesa de Rodolfo.
Os times voltaram para o segundo tempo com mudanças. No Comercial, saiu o lateral esquerdo Ualisson e entrou Roger. No Operário, o volante Nlson foi para o banco e Ramer entrou na lateral esquerda. O antigo dono dessa posição, Wagner, passou a ser zagueiro e também primeiro volante em outros momentos. A segunda etapa do Comerário iniciou-se como a primeira: com o ataque do Operário. Adriano, pela ponta esquerda, chutou forte e cruzado, para boa defesa de Rodolfo. O Operário conseguiu sair mais para o jogo no segundo tempo, mas não era efetivo nas suas jogadas. Dessa forma, o Comercial tentou retomar o controle do jogo. Taínha fez boa jogada no lado esquerdo da grande área, finalizou e Lopes neatralizou. O colorado animou-se; o capitão Carlão se aventurou no ataque, cruzou desde o flanco direito e Lopes tirou, providencialmente, da cabeça de Julio César, que havia entrado no lugar de Alex Chulapa. Além desses lances não serem perigosos de fato, mais nada acontecia de interessante.
Nessa altura do jogo, foram sendo feitas várias alterações e a bagunça formou-se. Laterais atacavam e não voltavam, a exemplo dos volantes. O jogo no primeiro tempo havia tido um baixo nível técnico, embora com algumas chances claras de gol. O segundo tempo teve um nível tenebroso também, mas foi ainda pior que o primeiro, pois não tivemos chances relevantes como na primeira parte do cotejo.
O marasmo vinha sendo total, até o zagueiro colorado Johnny cometer falta dentro da área. Adriano poderia fazer o gol na penalidade. É, poderia, se não tivesse chutado bizonhamente para fora, à direita do gol. E foi isso, o jogo acabou sem gols, sem graça, mas com alegria. Sim, isso mesmo. Se a partida foi péssima, o mesmo não pode-se dizer de quem estava nas arquibancadas. A euforia tomava conta da torcida colorada, que não parava de agitar-se, gritar e empurrar o seu time durante todo o jogo. Se houvesse um prêmio chamado " Melhor do Dia" ou algo parecido, certamente os torcedores do Comercial levariam facilmente. O espetáculo dessa festa do 1º de maio não aconteceu dentro de campo; e sim nas arquibancadas.

E foi dada a alargada para a 2ª fase do Estadual!

A 1ª rodada da 2ª fase do Campeonato Estadual teve início neste sábado, dia 25/04, e terminou com um jogo no domingo, dia 26/04. Confira os resultados:

SÁBADO/ 18h00
- ESTÁDIO: NOROESTE / AQUIDAUANA
AQUIDAUANENSE F.C. 2 x 1 C.E. NOVA ANDRADINA

- 19h00
ESTÁDIO: MADRUGADÃO / TRÊS LAGOAS
MISTO E.C. 3 x 1 E.C. AGUIA NEGRA

- 19h00
ESTÁDIO: FRED SALDIVAR / DOURADOS
C.D. 7 DE SETEMBRO 1 x 2 CENE

- 20h00
ESTÁDIO: LAERTÃO / COSTA RICA
COSTA RICA E.C. 0 x 0 IVINHEMA F.C.

DOMINGO/ 10h00
ESTÁDIO: VIROTÃO/NAVIRAI
C.E. NAVIRAIENSE 1 x 0 ITAPORÃ F.C.

Resultados da ultima rodada da primeira fase do Campeonato Estadual

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: JACQUES DA LUZ / CAMPO GRANDE
CENE 2 x 2 ITAPORÃ F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: ARTUR MARINHO / CORUMBÁ
CORUMBAENSE F.C. 3 x 1 IVINHEMA F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: FRED SALDIVAR / DOURADOS
C.D. 7 DE SETEMBRO 0 x 0 C.E. NAVIRAIENSE

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: MORENÃO / CAMPO GRANDE
E.C. COMERCIAL 6 x 0 AQUIDAUANENSE F.C.

- 18/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: LOUCÃO / MARACAJÚ
MARACAJÚ F.C. 1 x 2 PANTANAL F.C.

- 18/04/2009 às 20h00
ESTÁDIO: MADRUGADÃO / TRÊS LAGOAS
MISTO E.C. 2 x 0 C.E. UNIÃO

- 19/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: ANDRÉ BORGES / COXIM
COXIM A.C. 3 x 2 RIO VERDE E.C.

- 19/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: MORENÃO / CAMPO GRANDE
OPERÁRIO F.C. 2 x 3 C.E. NOVA ANDRADINA

- 21/04/2009 às 15h00
ESTÁDIO: CHAVINHA / ITAPORÃ
ITAPORÃ F.C. x MISTO E.C.

Foram classificados os seguintes clubes

GRUPO C GRUPO D
1º do Grupo A • NAVIRAIENSE 1º do Grupo B • ITAPORÃ
2º do Grupo A • ÁGUIA NEGRA 2º do Grupo B • NOVA ANDRADINA
3º do Grupo A • IVINHEMA 3º do Grupo B • CENE
4º do Grupo A • 7 DE SETEMBRO 4º do Grupo B • COSTA RICA
5º do Grupo A • AQUIDAUANENSE 5º do Grupo B • MISTO

Maracaju AC e Operario FC foram rebaixados para a serie B do Estadual.

Operário F. C. terá de enfrentar a série B do Campeonmato Estadual ano que vem

Eduardo Lyvio
Raphaela Potter

O Operário F.C., um dos times de maior tradição do estado de MS, perdeu, na última rodada da 1ª fase do campeonato estadual, o jogo contra o C.E. Nova Andradina e a chance de permanecer na série A do Campeonato Estadual. O jogo aconteceu nesta tarde, às 15h00, no estádio Morenão, em Campo Grande.
O clima estava pesado devido a reclamações de jogadores pelas péssimas condições oferecidas pelo clube, muitas expulsões de técnicos e várias acusações em cima de sua diretoria.
O jogo começou brigado. Antes do primeiro minuto, um jogador do time de Nova Andradina recebeu uma falta dura, e precisou ser atendido. Um pouco depois, outra entrada dura, dessa vez em cima de Leandrinho, atacante do Nova Andradina.
O time visitante começou melhor, pressionando o time da casa como podia. A arma do Operário era a bola parada. Aos 6 minutos, falta a favor do Galo, mas sem perigo para o goleiro Dida.
Aos 9 minutos, Biro (Nova Andradina) tentou o cruzamento, mas Robson (Operário) desviou para escanteio. Panta foi para cobrança. Após desvio de Lucas, no primeiro pau, Bruno subiu mais alto que a zaga operariana e fez o primeiro gol do Nova Andradina. Após o gol, a torcida operariana lançou uma bomba, que explodiu perto do banco do Operário.
O Nova Andradina continuou no ataque e em boa jogada, Lucas mandou a bola perto do gol do goleiro Lopes. Aos 18 minutos, Biro lançou a bola para a área pela lateral direita. Após confusão entre zaga do Operário e atacantes do time visitante, Lopes consegue fazer a defesa.
O Operário finalmente reagiu e, aos 20 minutos conseguiu seu primeiro escanteio no jogo. Adriano Luís cobrou, mas a defesa do Nova Andradina fez o corte. O time até tentou ligar um contra-ataque, mas não conseguiu finalizar.
Aos 25 minutos o Galo consegue chegar ao seu primeiro gol na partida. Em bom lance, Adriano Luís, que até o momento aparecia muito bem no jogo, cruzou a bola para Léo que bateu com categoria para as redes de Dida.
Com o gol, o Operário começou a sair mais para a partida. Na oportunidade da bola parada Adriano Luís fez bela cobrança, defendida de forma espetacular pelo goleiro do CENA.
Em busca da virada, aos 30 minutos, Mota cobrou falta pela lateral esquerda na intermediária buscando a área e, Adriano Luís não desperdiçou; com um belo chute marcou o segundo gol para o Galo, que respirava neste momento na 1ª divisão, já que o Coxim perdia em casa para o Rio Verde por 2x0.
Animado com o resultado, o Galo buscava o terceiro gol e, aos 33 minutos, Robson fez bela jogada passando por dois marcadores e lançando a bola para Léo na área, que finalizou mal.
O árbitro sinalizou 2 minutos de acréscimo. Com o Operário na série A, ele apitou o fim do primeiro tempo.
Na segunda etapa o time da capital não sofreu alterações. Já o time de Nova Andradina voltou sem o meia Thiago Martins. No lugar do camisa 10 entrou o 15 Guilherme. Enquanto isso em Coxim, o time da casa comseguiu empatar, o que deixou o Operário em situação complicada; se o Coxim fizesse mais um gol, mesmo que o Operário vencesse, não haveria como escapar da segunda divisão.
Por isso, o Operário voltou atacando muito e, logo no primeiro minuto da partida, Adriano fez bela jogada pela direita e ao tentar passar por dois marcadores, sofreu falta. Quem cobrou foi o camisa 11 Vítor, que enfiou a bola na área. O goleiro Dida tirou de soco.
O Nova Andradina respondeu aos ataques, com um chute forte pelo meio de Altino, que foi pra fora. Aos 7 minutos, em outro bom chute de Lucas, o Nova Andradina quase chegou ao gol de empate, que foi impedido pela ótima defesa do goleiro Lopes. Aos 10 minutos, ainda acreditando em seus chutes de longa distância, a equipe visitante teve boa oportunidade com Michel, que chutou da intermediária assustando o goleiro Lopes.
O Operário ainda seguia em busca do terceiro gol e, aos 17 minutos, Léo avançou pelo meio de campo, passou pelos marcadores e caiu dentro da área. Os jogadores reclamaram pênalti, mas o juíz apenas mandou o jogo seguir.
Aos 18 minutos o preparador físico promovido a técnico do Galo após a saída de Vavilson, Rudinei, fez a primeira alteração na equipe: entra Alex Portugal camisa 16 no lugar do volante Robson camisa 6.
Aos 19 minutos, um lance curioso ocorreu na partida; ao tentar um cabeceio, os jogadores Lúcio e Nilson do Operário, sofreram um choque um contra o outro e caíram no campo. Os dois precisaram sair para receber atendimento.
Depois dessa paralisação no jogo, o Nova Andradina conseguiu invadir os espaços deixados pela equipe do Operário. Aos 29 minutos, o time visitante chega ao segundo gol em bela jogada pela esquerda, que culminou no passe para Leandrinho, que chutou e fez um belo gol.
Desesperado o Operário não conseguia se encontrar dentro de campo e o Nova Andradina começou a crescer no jogo. Aos 35 minutos, em contra-ataque rápido pela esquerda, os visitantes quase chegaram ao gol de Lopes. Dois minutos depois, a resistência do Operário desabou e o Nova Andradina chegou ao terceiro gol.
Para tentar controlar a situação, Rudinei resolveu fazer mais uma alteração no time: Vitor camisa 11 saiu para a entrada do camisa 14 Jeanderson. Mas já era tarde e, mesmo que o Galo reagisse, o Coxim havia marcado o terceiro gol contra o Rio Verde. Ou seja, perdendo ou vencendo, o Operário F.C. já se encontrava na série B do campeonato.
O C.E. Nova Andradina continuou partindo para o ataque e chegou a marcar novamente aos 42 minutos, mas a bandeira sinalizou impedimento.
O árbitro decidiu por 3 minutos de acréscimo e, na tentaiva desesperada pelo gol do empate, o goleiro Lopes do Galo foi para a grande área tentar a sorte em cobrança de falta de Adriano Luís. Mas não deu. O juíz apitou o fim de jogo e, junto com ele, o fim do sonho de permanência do Operário na série A do estadual.
O atacante do Galo Léo falou sobre o resultado: "O time sabia que o jogo ia ser difícil... Mas o rebaixamento não aconteceu apenas por causa desse jogo,e sim, pelo que a equipe não conseguiu fazer durante todo o campeonato. Mesmo com salários atrasados e outros problemas, nós jogadores tentamos esquecer tudo isso e fazer nosso trabalho dentro de campo. Mas não deu. Agora vamos lutar para que o time volte a série A ano que vem".
Sob um misto de protestos e apoio, o time do Operário saiu desolado de campo. Resta saber o que acontecerá com o Galo agora. O certo é que, se um time tradicional do MS não consegue permanecer na 1ª divisão do estadual, algo de muito errado está acontecendo entre todos os responsáveis pelo futebol do estado. Se nada for feito, o futebol sul-mato-grossense continuará com a mesma imagem para o resto do país: a imagem de um futebol apagado - e acabado.

Em jogo de seis gols, Comercial evita queda para a Série B

Julio Carvalho
Daiany Albuquerque

Lutando para evitar a queda à Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense, o Comercial enfrentou hoje, às 15 horas, no estádio Morenão, a equipe do Aquidauanense. O Comercial entrou em campo devendo vencer e dependendo de uma derrota do Maracaju, que jogava com o Pantanal, no mesmo horário.
No primeiro minuto de jogo, o time de Aquidauana levou perigo ao gol do goleiro Rodolfo. Esse foi o cartão de visita do Aquidauanense. Mas foi só, pois o Comercial freqüentou mais o seu campo de ataque nos lances seguintes e quase em todo o resto do primeiro tempo, até chegar ao gol, aos 20 minutos, com Marcos, um dos meias do colorado. Momentos depois, o lateral direito Caio cobrou falta perigosa e o goleiro Abelha, do Aquidauanense providencialmente espalmou para escanteio. Na cobrança, o zagueiro Carlão marcou de cabeça.
Após o segundo gol do colorado, o Aquidauanense tentou ensaiar uma reação com Davi, lateral direito que foi eleito duas vezes o melhor jogador de Aquidauana. No entanto, as investidas do lateral não deram resultado e o jogo ficou morno. No time do Comercial, só os dois atacantes Taínha e Alessandro não voltavam para marcar. No caso de Tainha, que estava visivelmente, digamos, “redondinho”, isso até que é compreensível. Porém, os quilos a mais do atacante não foram um obstáculo para Taínha, aos 45 minutos, pela ponta direita, limpar o zagueiro e chutar, com muita classe, no ângulo esquerdo do goleiro Abelha, anotando 3 a 0 para o Comercial.
Na volta para o segundo tempo, os times mudaram; saiu Almir, o meia do comercial, que não fez um bom jogo, para entrar o volante Thiago. Com a entrada dele, Rodrigo, que jogava como volante no meio campo, passou a ser um meia. O treinador Mauro Marinho, do Aquidauanense, sacou o volante Edílson e colocou Roni, um ponta esquerda, para o Aquidauanense ter mais poder ofensivo. E funcionou, porque o time de Aquidauana começou o segundo tempo carimbando a trave do goleiro Rodolfo, com o lateral esquerdo Bruno. Logo depois, os aquidauanenses quase fizeram o primeiro gol de novo, com uma cabeçada que passou rente a trave esquerda de Rodolfo. Passado o susto, o time da capital voltou a atacar pela direita com o agora meia Rodrigo acompanhado do lateral Caio.
Aos 14 minutos da segunda etapa, o treinador Mauro tirou Keverson e pos Choco. No minuto 18, Taínha iniciou jogada de velocidade pela ponta direita e cruzou para seu companheiro de ataque Alessandro, que finalizou, mas perdeu uma chance clara de gol. O goleiro Abelha fez uma grande defesa.
O técnico William Puia substituiu o volante que jogava como meia, Rodrigo, por Luís Fernando. Com essa alteração, segundo palavras do próprio treinador colorado, ele pretendia que o meia Marcos jogasse mais próximo de Taínha. Já o treinador Mauro Marinho tirou o lateral direito Davi e colocou em campo o volante Uderson.
Falta cobrada por Roni para os aquidauanenses, perto da área colorada. Rodolfo faz outra importante defesa, após cabeçada. O Comercial chegou ao quarto gol aos 26 minutos, com o atacante Alessandro, aproveitando cobrança de escanteio. Ele subiu sozinho e empurrou para as redes. Durante a maior parte do jogo, Alessandro era achincalhado pela torcida. Porém foi o gol mais comemorado pelos torcedores colorados. E nesse momento chegou a informação de que o Maracaju perdia o seu jogo para o Pantanal, por 2 a 1. Assim, o Comercial estava escapando do rebaixamento.
No lance seguinte, o goleiro Abelha deixou escapar uma bola fácil. Alessandro aproveitou e não perdoou, marcando seu segundo tento na partida. O Aquidauanense tentou fazer seu gol de honra, mas o goleiro Rodolfo apareceu muito bem para evitar. E no contra –ataque, após jogada de Taínha, o zagueiro aquidauanense quase marcou um gol contra.
Agora um acontecimento inusitado; o meia colorado Almir, que fora substituído ainda no intervalo, tentou participar do aquecimento junto de seus companheiros. E não conseguiu, porque o quarto árbitro o censurou e não permitiu que ele saísse do banco.
Ultima substituição do Comercial; entrou Julio César e saiu o atacante Alessandro. Dessa forma, Marcos, que era meia, passou a fazer companhia a Taínha no ataque.
Fechando a conta, o Comercial fez o sexto gol. Taínha assinalou seu segundo gol no cotejo. Final de jogo, os jogadores do Comercial comemoram como se fosse um título ganho. O atacante Alessandro disse que havia perdido dois gols, mas depois conseguiu marcar dois e ajudar seus companheiros e seu time a não cair. Segundo ele, essa foi uma sensação incrível. Os jogadores reuniram-se no meio do gramado, fizeram alguns agradecimentos, incentivos e oraram. Pois é, somente com muita oração mesmo para a equipe escapar da degola, na bacia das almas.
Para o técnico da representação de Aquidauana os seus jogadores fizeram a partida sem maiores motivações, pois o time já estava classificado, apenas cumpria tabela. Mauro disse ainda que o time está habituado a jogar no esquema 3-5-2, porém hoje ele resolveu mudar para o 4-4-2, mas não deu certo.

Misto é eliminado pelo Corinthians

Julio Carvalho

No dia 15 de abril, Misto e Corinthians jogaram pela segunda fase da Copa do Brasil, no estádio Morenão, em Campo Grande, MS. O Corinthians foi a jogo com o esquema 4-4-2. O zagueiro Diego e o meia Morais foram as novidades no time de Mano Menezes, visto que eles não costumam ser escalados como titulares. Já o time do Misto apresentou-se num 4-4-2 disfarçado, uma vez que, em vários momentos, o esquema transformava-se em 3-5-2. Nessa transição, o volante Elton tornava-se um terceiro zagueiro em determinados momentos da peleja.
A partida começa com uma investida do Timão. Fabinho escapou pela direita e arrematou um chute forte e cruzado, assustando o goleiro Alexandre, logo no primeiro minuto. O Misto respondeu a altura aos 14 minutos, com Hodiley. O atacante do “Carcará da Fronteira”, apelido do time de Três Lagoas, perdeu incrível oportunidade diante do goleiro Felipe, após passe do segundo atacante Rodrigo Goiano.
O quarteto ofensivo do Corinthians comportava-se de maneira interessante; Jorge Henrique começara o jogo pela direita do ataque, e Moraes pela meia esquerda. No meio do primeiro tempo, eles inverteram, Jorge Henrique foi para a esquerda do ataque e Moraes deslocou-se à meia direita, para jogar ao lado do meia Douglas. Como sempre, Souza era o centro-avante, a referência do alvinegro paulista.
A série de boas intervenções do goleiro Alexandre iniciou-se com as duas primeiras subidas (e elas não foram poucas) do zagueiro Chicão. Uma delas deu-se por meio de chute com bola rolando e outra por falta cobrada aos 30 minutos. Antes da falta ser batida, a torcida pedia que o zagueiro cobrasse, gritando seu nome. No lance seguinte, Souza ainda carimbou a trave direita de Alexandre.
O Misto voltou para a segunda etapa com a troca de um lateral direito por outro; o treinador Amarildo Carvalho pos Belisca e sacou Giordan. E o Corinthians? Bom, ele pareceu não importar-se, foi pra cima no começo da segunda etapa e conseguiu um pênalti “mandrake” com Souza, aos 3 minutos. O zagueiro Rafael chegou a tocar em Souza, mas o contato pareceu não ter sido o bastante para derrubar o atacante do Timão e caracterizar o pênalti. Chicão, que não tem nada a ver com a decisão equivocada da arbitragem, aproveitou. Com paradinha e tudo, deslocou o goleiro Alexandre e abriu o placar para o Timão. Como tudo que está ruim pode piorar ainda mais, Vinícius fora corretamente expulso pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. O jogador do Misto usou força desproporcional, ao aplicar carrinho violento em Túlio. Foi uma expulsão boba. À partir desse momento, o Corinthians passou a atacar o Misto com muito mais regularidade.
Então, Fabinho subiu pelo lado direito e cruzou para Souza, que perdeu inacreditavelmente o gol, aos 15 minutos. Ele demorou para finalizar e mandou a bola com pouca força, à esquerda do gol.
Atendendo a pedidos da torcida, Mano Menezes colocou Dentinho em campo. E deu certo. O garoto logo fez grande jogada pela direita, cruzou, Alexandre interveio, deu rebote e Moraes, a exemplo de Souza, perdeu outro gol.
O Corinthians atacava pela ponta esquerda, com André Santos. Ele deixou Jorge Henrique em condições de finalizar e Alexandre fez outra grande defesa. Na equipe paulista, dupla alteração, aos 33 minutos; Christian saiu para a entrada do poupado Elias e Lulinha entrou para a saída de Jorge Henrique. Quanto à troca, foi “seis por meia dúzia”, como diria o outro.
Alexandre vinha tendo uma grande atuação, talvez o melhor do jogo. Entretanto, o goleiro do “Carcará” nada pode fazer quando, aos 34 minutos, André Santos decidiu, por meio de um pombo sem asas, fazer um golaço no ângulo esquerdo. Mas que pintura.
Já nos acréscimos, Alexandre apareceu de novo; dessa vez, impediu o gol de Lulinha. A peleja terminou aos 48 minutos. A Copa do Brasil parou por aí para o Misto. E a chance de ir a São Paulo e ter uma projeção ainda maior também. O Corinthians ganhou uma folga, ao eliminar o jogo de volta. Caso passe para a final do Campeonato Paulista, será um benefício relevante para o alvinegro corinthiano.

Misto x Corinthians

Nós da equipe Sport Club UFMS cobrimos apenas jogos do campeonato estadual, porém decidimos que um jogo importante como Misto e Corinthians merecia uma atenção especial. Portanto estamos acompanhando as movimentações deste jogo, que acontecerá logo mais a noite na capital.
Ontem a tarde fomos ver o treino do time paulista. Na entrada, apesar de estarmos com credenciais, fomos barrados por um simpático segurança do Corinthians que alegava que só os jornalistas com câmeras poderiam ficar na beira do campo. Resolvido esse pequeno probleminha, fomos assistir ao treino.
Os jogadores fizeram aquecimento físico e depois passaram a treinar jogadas aéreas contra o gol de Felipe, que revesava com o goleiro Júlio César. A cada gol a torcida vibrava como se fosse jogo de verdade, até André Santos em uma jogada, onde colocou a bola no ângulo de cabeça, vibrou bastante.
Após o treino, o técnico corintiano deu uma entrevista coletiva. Ao ser perguntado sobre o Misto, Mano disse que gravou alguns jogos, porém o time de Três Lagoas muda muito e ele precisa ver um pouco mais para saber quem levar a campo. Sobre o favoritismo do seu time, disse que ele existe só que durante o jogo isso pode mudar. Quando questionado sobre a opção de deixar Ronaldo em São Paulo, declarou que o time deve saber jogar com todas as formações e que o jogador foi preservado para o próximo jogo que o Corinthians terá, pois houve um desgaste muito grande do jogador. Mano falou sobre a contusão de Rogério Ceni: "é uma perda importante para o São Paulo, ele é o capitão do time (...) o Rogério está acima do campeonato, jogadores como ele e o próprio Ronaldo, são personagens importates em qualquer momento."
Os corintianos sul-mato-grossenses compareceram ao treino e hoje a noite o Morenão estará cheio deles, empurrando o timão para cima do Misto. Acompanhe conosco o andamento e o resultado deste jogo amanhã

Operário perde mais uma, e fica mais perto da Segundona

Eduardo Lyvio

O time do Operário perdeu mais um jogo válido pelo Campeonato Estadual. Desta vez, o carrasco foi o Clube de Esportes União. A partida teve início às 15h00, no estádio Morenão.
O União apareceu para o jogo com apenas quatro reservas à disposição do técnico Valdir Fortini Jr. As razões eram diversas: lesões, suspensões e , principalmente, problemas financeiros, que obrigaram o time a dispensar vários jogadores.
Antes do início do jogo, o goleiro operariano, Lopes, foi obrigado a trocar de camisa, pois a mesma era muito parecida com a do time de Camapuã. Um detalhe curioso é que, sem outra opção, o camisa 1 pegou uma com o número 19 estampado nas costas.
O União saiu com a bola. O jogo começou muito truncado, com duras entradas no meio de campo. Logo aos 3 minutos de bola rolando, Adriano quase marca para o Operário.
Com um jogo não muito bonito de se ver, as duas equipes lutavam pelo resultado. Aos 5 minutos, Diego Puff, atacante do União, sofreu uma forte entrada; mas o árbitro Luis Nunes D’Ávila mandou o jogo seguir, o que levou o técnico Valdir Fortini Jr. à loucura.
Aos 8 minutos, o operariano Vitor lançou Léo, que foi pego em posição de impedimento. Um pouco depois, aos 12, Rafael Henrique, do União, marcou, mas o bandeira atrapalhou a festa do time de Camapuã. Impedimento. O jogo seguiu 0x0.
Aos 15 minutos, o meia do União, André Silva, tentou um cruzamento, e a bola quase entrou direto no gol de Lopes. Após esse lance, o jogo parou, porque a ambulância havia sumido do estádio. Pouco depois, chegou a informação de que ela teria ido atender a uma ocorrência. A partida ficou paralisada por quase 30 minutos.
Após esse incidente, o time operariano voltou a todo vapor, mas pecava muito nas finalizações. Aos 18 minutos, Adriano Luiz, em cobrança de falta pela lateral, bateu direto e a bola entrou. Enquanto a torcida comemorava o gol, o árbitro anulava o mesmo, pois a bola havia entrado por fora, furando a rede. A igualdade permanecia.
O Operário tentava pressionar. Aos 30 minutos, a bola explodiu na trave de Zeca. As maiores chances do time da capital vinham de bola parada.
Aos 41 minutos, após bom passe de Vitor, Léo arriscou, mas pecou na finalização. Nenhum minuto de acréscimo foi dado. Final do 1º tempo.
Durante o intervalo, alguns torcedores operarianos, por meio de faixas, pediam o afastamento de Antônio Vieira Cesária da Cunha (presidente do clube) e de Esacheu Nascimento (diretor de negócios). Tudo graças à crise que o time vive.
Nenhum dos treinadores mudou o time para o 2º tempo, que começou feio e sem chances claras de gol.
Aos 9 minutos, o União chegou ao gol, só que mais uma vez o árbitro anulou o feito. A bola teria saído, antes do passe de César para Ricardo, que mandou para o fundo das redes.
Aos 14 minutos, a primeira alteração operariana. Ramer entrou no lugar de Adriano Luiz.
Com 16 minutos do 2º tempo, Vitor tentou a finalização de fora da área, mas isolou feio. O técnico Vavilson xingou muito o camisa 11 do time do Operário. Aos 21, outra finalização errada do jogador, e a torcida pediu a sua saída.
Aos 23 minutos, alteração dupla no time do União. Saem Bruno e Café, entram Vaninho e Jonatan.
O Operário quase marcou aos 26 minutos, após confusão na área do União. Logo em seguida, começou uma briga entre os jogadores. Dois deles foram expulsos: Vitor, do Operário e Ricardo, do União. Uma confusão generalizada estava prestes a explodir. O árbitro parecia ter perdido o controle do jogo. Nova alteração no time do Operário; saiu Léo, entrou André.
Aos 29 minutos, Vaninho finalizou bem, e a bola explodiu na trave.
Aos 31 minutos, aconteceu o que parecia inevitável. O União chegou ao gol com Diego Puff. O técnico Valdir vibrou muito pelo gol em plena casa operariana.
O União segurava o resultado como podia. Aos 40 minutos, escanteio para o Operário. Em um ato de desespero, o goleiro Lopes foi para a área, sem efeito positivo para o time de Campo Grande.
A torcida operariana estava inconformada por mais um resultado negativo em pleno Morenão. Garrafas plásticas foram atirados ao campo, e alguns cartazes, pertencentes ao estádio, destruídos.
Aos 45 minutos, Vaninho, após rápido contra-ataque, sacramentou a vitória do União. Dois a zero, após incrível cochilada da zaga operariana. Após o gol, o meia do União, Café, começou uma discussão com um torcedor operariano. O 4º árbitro pediu calma ao jogador.
Três minutos de acréscimo.
E ficou nisso, Operário 0x2 União. Os jogadores saíram, mais uma vez, xingados pela torcida.

Ficha técnica:

Operário 0x2 União

Operário: Lopes; Lúcio, Alex Silva, Marcelo Mota e Robson; Nilson, Mardônio, Adriano e Adriano Luiz (Ramer); Léo (André) e Vitor. Técnico: Vavilson Santos.

União: Zeca; Caio Souza, Junior, Ricardo e Bruno (Vaninho); Rafael Henrique, César, André Silva e Café (Jonatan); Paulo Henrique e Diego Puff. Técnico: Valdir Fortini Jr.

Gols: Diego Puff, aos 31, e Vaninho, aos 45 do segundo tempo.

Cartões amarelos: Nenhum.
Cartões vermelhos: Vitor (Operário) e Ricardo (União).

Estádio: Morenão, em Campo Grande.
Data: 12/4/2009.
Árbitro: Luis Nunes D’Ávila.
Auxiliares: Claysson Vieira de Morais e Murilo Charão de Souza.
4º árbitro: Emerson Leite de Brito.

Destaques do sábado: Comercial perde e se aproxima da segundona

O Comercial, sob comando do novo técnico William Puía, não conseguiu evitar a derrota para o Ivinhema. O Colorado perdeu por 1x0 e, com esse resultado, continua em último lugar do grupo, com apenas 4 pontos somados. Já o time do Ivinhema, com gol de Marco Antonio aos 24 minutos do primeiro tempo, somou 27 pontos, e garantiu o terceiro lugar no grupo.
Na outra partida da rodada, disputada no estádio André Birges, em Coxim, o time da casa empatou com o Misto de Três Lagoas em 1x1. Com esse resultado, o Misto permaneceu na quinta colocação do grupo, com 23 pontos, e o Coxim, com 9 pontos, poderá ser superado pelo Operário, que joga no domingo contra o União no estádio Morenão.

Resultados de quarta no Estadual: Operário vence a segunda partida no Campeonato

Na 15ª rodada do Campeonato Estadual, o Operário conseguiu seu segundo triunfo vencendo a equipe do Coxim, na quarta-feira dia 8/04. Com gols de Adriano e Adriano Luís, o Galo venceu por 2x0 fora de casa, e consegue respirar um pouco no Campeonato. A vitória porém, não tira o time da capital da lanterna do Grupo B com 7 pontos, um a menos que o penúltimo colocado Coxim. Os jogadores sabem que precisam vencer os próximos três jogos para se livrar do rebaixamento.
Resultados das outras partidas diputadas:
- Misto 2x0 Rio Verde
- Ivinhema 2x2 Águia Negra
- Maracajú 4x6 Naviraiense
- Cene 0x1 Costa Rica
- Nova Andradina 1x0 Itaporã

Misto vence e complica Operário no estadual

Eduardo Lyvio
Raphaela Potter

No último sábado, aconteceu, pela fase de grupos do campeonato estadual, o jogo entre Operário e Misto de Três Lagoas. A partida teve início às 18h no estádio Morenão. "O Operário é um grande nome. Já vi várias crises como essa, e o jogador se reabilita. Vamos pra cima, pois precisamos da vitória", disse o técnico do Misto, Amarildo de Carvalho.
Logo nos primeiros minutos de jogo, o Galo levou perigo ao gol do Misto. O time de Três Lagoas não demorou para responder e, aos 10 minutos do 1º tempo, o meia Rafinha carimbou o poste de Lopes.
O time da capital continuou saindo para o jogo, mas pecava nas finalizações. O técnico operariano, Vavílson, reclamava muito na beira do gramado, e o árbitro Marcos Matheus Pereira ameaçou expulsá-lo de campo.
Aos 25 minutos, a resistência do Operário desabou. Após cobrança de escanteio, Hodiley manda de cabeça para o fundo das redes.
O Operário ainda tentava o arremate, mas não conseguia sair da marcação do time de Três Lagoas. O Galo abusava dos chutões e recuava muito nas jogadas, sem levar perigo ao goleiro Alexandre.
Enquanto isso, o Misto aproveitava os erros do time da Capital e criava jogadas de perigo nos contra-golpes.
O árbitro sinalizou 1 minuto de acréscimo e, sem mais lances emocionantes, encerrou o 1º tempo.
A 2ª etapa começou com 20 minutos de atraso, devido ao apagão em um dos postes de iluminação durante o intervalo. O Galo, que precisava desesperadamente da vitória para escapar da ameaça de rebaixamento, iniciou o segundo tempo com William e Carlos nos lugares de Gaúcho e Robson. O time de Três Lagoas aproveitava os erros do Operário e explorava os contra-ataques, mas não finalizava bem.
Aos 16 minutos, falta em cima do atacante Adriano. Bola na área do Misto, que foi logo abafada pela zaga. Na sequência, o Misto conseguiu assustar o goleiro Lopes, em um veloz contra-ataque. Para tentar frear o time de Três Lagoas, a zaga do Operário cometeu uma dura falta em cima de Hodiley, que saiu contundido. Ele já havia tomado uma pancada no 1º tempo. Em seu lugar, entrou Tranin.
Nervosos, os jogadores do Galo não conseguiram evitar o segundo gol do time de Três Lagoas. Aos 23 minutos, Tranin limpou o goleiro e fez um belo gol.
Em outro lance polêmico do jogo, aos 28 minutos, Adriano teria sido empurrado dentro da área, mas o ábitro não viu a infração. O técnico operariano, Vavílson, não se conformou e reclamou com a arbitragem, Marcos Matheus Pereira não tolerou as acusações e o expulsou de campo.
Aos 32 minutos, pelo Misto, Jean entrou no lugar de Rafinha.
Por volta dos 36 minutos, um celular foi atirado ao campo. Esse fato curioso pode complicar a vida do time da capital.
Em bons lances de ataque, o Operário conseguiu crescer no jogo, mas a zaga do Misto impediu as finalizações. Aos 38 minutos, aproveitando os erros do Galo, o time de Três Lagoas chegou ao terceiro gol com Jean, mas o bandeira sinalizou impedimento.
Aos 40 minutos, o volante André Tubas entrou no lugar do atacante Léo. Era a última alteração operariana.
O Misto soube administrar a vantagem. O árbitro sinalizou 3 minutos de acréscimo. Nos últimos instantes, o Galo ainda tentou chagar ao gol de Alexandre, mas sem sucesso.
Fim de jogo. "Agora a situação ficou ainda pior. Precisamos vencer todas", disse o volante operariano André Tubas. Quando questionado sobre a difícil tarefa de conseguir 100% de aproveitamento nas próximas partidas, o jogador responde com incerteza: "O problema está no time, que não joga para vencer. Para não rebaixarmos, os resultados positivos só dependem de nós melhorarmos o nosso jogo."

Operário 0x2 Misto

Hoje, dia 04 de abril, pelo Campeonato Estadual de Futebol, o Operário perdeu mais uma, desta vez, para o Misto de Três Lagoas. O jogo aconteceu às 18h no estádio Morenão. Em breve mais detalhes da partida e da difícil situação do Galo no Estadual.

CENE mantém invencibilidade de 2 anos contra Operário

Julio Carvalho

Daiany Albuquerque

No dia 25 de março aconteceu o clássico entre dois dos maiores clubes de Campo Grande no estádio Morenão. CENE e Operário fizeram um jogo de contrastes; o CENE almejava a continuação da busca pelo Itaporã, o líder do Grupo B. O Operário, por sua vez, queria um bom resultado para, pelo menos, aproximar-se do penúltimo colocado Rio Verde, também pelo Grupo B. O CENE teve três desfalques para o início do jogo; Éder, Erick e Jean.
No início da partida, o Operário tomou a iniciativa do jogo, atacando, na maioria das vezes, pelo lado direito. Mas quem marcou primeiro foi o CENE, com Wanderson; o atacante saiu da marcação de dois zagueiros operarianos e bateu firme na saída do goleiro, abrindo o placar.
No entanto, o Operário não sentiu o gol e voltou a atacar. Por meio de outra investida pela direita, Adriano Luiz cruzou e Léo aproveitou de cabeça, empatando o jogo.
Após falta em Wanderson, o CENE teve outra oportunidade de ataque. O goleiro do Operário, Lopes, saiu bem, tirando o perigo da área.
Perto do final do primeiro tempo, o treinador Vavílson dos Santos foi expulso pelo árbitro Nardon Willian Mendonça por invadir o campo. A segurança policial foi solicitada e a confusão terminou quando Vavílson deixou o gramado, dirigindo-se para as arquibancadas. À partir desse momento, o preparador físico do Operário, Dinei, passou a comandar a equipe.
O CENE chegou ao ataque novamente com Wanderson, agora pela ponta direita. Ele chutou cruzado, com certo perigo. O goleiro Lopes apenas viu a bola sair. No primeiro tempo, foi dado 2 minutos de acréscimo pelo árbitro. Nos descontos, o zagueiro do “furacão amarelo”, Rudson, fez falta dura no volante Róbson, que subia pelo flanco mais usado pelo Operário no primeiro tempo; o direito.
Falta no lateral direito Cafu, aos quatro minutos do segundo tempo. A bola apenas parou na barreira. Aos nove minutos, Wanderson sofre pênalti. O atacante Alex foi punido com cartão amarelo por causa do lance. Na cobrança da penalidade, o próprio Wanderson bate e põe o CENE à frente do placar novamente.
O treinador Paulo Telles tira o meia Nathan e coloca o atacante Robinho. Desse modo, Diego recuou um pouco para fazer a meia, a medida que Robinho e Wanderson compunham o ataque do CENE, dupla esta que se movimentava muito pelos dois lados do campo, dando muito trabalho para a linha defensiva de quatro homens utilizada pelo Operário.
Aos 16 minutos, Wanderson aparece, de novo, com perigo e dessa vez pela esquerda. Lopes defende sem problemas. Participando muito do jogo, Wanderson ataca pela direita, aos 18 minutos, a zaga tira. Duas substituições sucedem-se; a primeira, pelo Operário. Dinei troca o atacante Alex por Carlos Henrique. Paulo Telles saca Diego (que jogava de meia, apesar de ser atacante) e manda pro jogo Éder Silvio, volante, aos 22 minutos.
Nos lances seguintes, o Operário teve duas oportunidades por meio da bola parada. Uma pressão foi ensaiada, no entanto, ambas as chances foram sumariamente desperdiçadas. Integrantes da comissão técnica do Operário e o preparador físico Dinei reclamaram, nesse momento, com o quarto árbitro Paulo Henrique Volkop, por não haver punição ao atacante Robinho, do CENE, após falta pesada. Então, o CENE tratou de por um fim nas investidas, mesmo que modestas, do Operário. Aos 28 minutos, Wanderson, aproveitando a “avenida” deixada pelo lateral esquerdo operariano Róbson, (pois o lateral havia atacado no lance anterior), cruzou, desde o lado direito, na medida, para Gabriel estufar as redes do gol de Lopes e colocar 3 a 1 no placar, a favor do CENE. Dois minutos depois, numa jogada entre Robinho e Wanderson, quase saiu o quarto gol do “furacão”. Wanderson acertou a trave.
O lateral direito do operário, Gaúcho, após contusão, saiu do jogo para a entrada de Jean aos 34 do segundo tempo. Saem também William, do Operário, para a entrada de Pedro Júnior. O lateral esquerdo Danilo do CENE também sai, para a entrada de Renan.
O jogo termina ao 47 minutos.
O treinador Paulo Telles disse que o CENE, por ser uma equipe ainda nova, oscila demais e perde muitos gols. Ele citou os garotos Renan e Nathan, ambos com 17 anos. Segundo ele, os jogadores ainda darão muitos frutos para o futebol de MS. Disse ainda que o importante foi somar os 3 pontos, fator que impede o distanciamento do Itaporã na tabela. Paulo Telles elogiou a atuação da auxiliar Vanessa de Abreu, dizendo que “ela é uma boa bandeirinha, no sentido de arbitragem”. Elogiou o árbitro Nardon Mendonça, e, na opinião dele, o outro auxiliar exagerou nos escanteios e impedimentos contra o CENE, visto que não houve nenhum impedimento marcado contra o Operário no segundo tempo.
Com essa vitória, o CENE vai a 25 pontos, ainda a seis pontos do Itaporã, que venceu o Coxim por 3 a 0. O Operário fica com seus 4 pontos e na última posição do Grupo B. O próximo compromisso do CENE é fora de casa, contra o Misto, equipe que enfrenta o Corinthians pela segunda fase da Copa do Brasil. O Operário não joga na próxima rodada. Dia 04 de abril pega o Misto no Morenão.