sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Comerario ficou mesmo no zero, em quase tudo

Julio Carvalho

O maior clássico do futebol do estado não havia acontecido nessa temporada do campeonato Sul-Mato-Grossense; e nem vai acontecer. Exatamente por isso, Comercial e Operário fizeram um amistoso, organizado pela Prefeitura, no estádio Morenão, para festejar o feriado de hoje, 1º de maio: o dia do trabalho. Estavam presentes no evento o prefeito Nelsinho Trad Filho e a reitora da UFMS, Célia Maria. Ambos foram ao centro do gramado, antes do início do jogo para fazerem as honras.
Após o pontapé inicial, o Operário foi logo colocando as "asinhas de fora"; Elton experimentou de longe e carimbou o travessão de Rodolfo, logo aos 3 minutos. Só que os operarianos limitaram-se a esse lance somente, porque Comercial passou a frequentar mais o seu campo de ataque, acuando o Operário. Destaques para o bom chute do meia Jean, aos 26, à falta batida pelo lateral direito Caio, aos 44, que após um desvio, tocou a trave do goleiro operariano Lopes e ao gol de Alessandro (Alex Chulapa), que fora anulado pelo árbitro devido ao toque de mão antes do arremate.
O Operário não conseguia atacar e quando o fez, desperdiçou com o zagueiro Alisson. Ele chutou fraco para a tranquila defesa de Rodolfo.
Os times voltaram para o segundo tempo com mudanças. No Comercial, saiu o lateral esquerdo Ualisson e entrou Roger. No Operário, o volante Nlson foi para o banco e Ramer entrou na lateral esquerda. O antigo dono dessa posição, Wagner, passou a ser zagueiro e também primeiro volante em outros momentos. A segunda etapa do Comerário iniciou-se como a primeira: com o ataque do Operário. Adriano, pela ponta esquerda, chutou forte e cruzado, para boa defesa de Rodolfo. O Operário conseguiu sair mais para o jogo no segundo tempo, mas não era efetivo nas suas jogadas. Dessa forma, o Comercial tentou retomar o controle do jogo. Taínha fez boa jogada no lado esquerdo da grande área, finalizou e Lopes neatralizou. O colorado animou-se; o capitão Carlão se aventurou no ataque, cruzou desde o flanco direito e Lopes tirou, providencialmente, da cabeça de Julio César, que havia entrado no lugar de Alex Chulapa. Além desses lances não serem perigosos de fato, mais nada acontecia de interessante.
Nessa altura do jogo, foram sendo feitas várias alterações e a bagunça formou-se. Laterais atacavam e não voltavam, a exemplo dos volantes. O jogo no primeiro tempo havia tido um baixo nível técnico, embora com algumas chances claras de gol. O segundo tempo teve um nível tenebroso também, mas foi ainda pior que o primeiro, pois não tivemos chances relevantes como na primeira parte do cotejo.
O marasmo vinha sendo total, até o zagueiro colorado Johnny cometer falta dentro da área. Adriano poderia fazer o gol na penalidade. É, poderia, se não tivesse chutado bizonhamente para fora, à direita do gol. E foi isso, o jogo acabou sem gols, sem graça, mas com alegria. Sim, isso mesmo. Se a partida foi péssima, o mesmo não pode-se dizer de quem estava nas arquibancadas. A euforia tomava conta da torcida colorada, que não parava de agitar-se, gritar e empurrar o seu time durante todo o jogo. Se houvesse um prêmio chamado " Melhor do Dia" ou algo parecido, certamente os torcedores do Comercial levariam facilmente. O espetáculo dessa festa do 1º de maio não aconteceu dentro de campo; e sim nas arquibancadas.

3 comentários:

  1. Fala sério, não foi tão péssima assim a partida. Pois relembrei muito a minha infância e dei muita risada, no qual o jogo foi uma releitura quase que fiel de um dos vários clássicos episódios dos trapalhões.

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  2. Continuando a graça,mas de modo sério!!!
    Eu acho que Caco Antibes já disse essa frase alguma vez: "...Por favor,salvem o futiba sul - matogrossense...", então fica o recado ai pra vocês moçada.

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  3. Se a torcida gostou, quem pode discordar???
    Concordo com o anônimoo, vamos levantar o futebol do MS

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