segunda-feira, 13 de abril de 2009

Operário perde mais uma, e fica mais perto da Segundona

Eduardo Lyvio

O time do Operário perdeu mais um jogo válido pelo Campeonato Estadual. Desta vez, o carrasco foi o Clube de Esportes União. A partida teve início às 15h00, no estádio Morenão.
O União apareceu para o jogo com apenas quatro reservas à disposição do técnico Valdir Fortini Jr. As razões eram diversas: lesões, suspensões e , principalmente, problemas financeiros, que obrigaram o time a dispensar vários jogadores.
Antes do início do jogo, o goleiro operariano, Lopes, foi obrigado a trocar de camisa, pois a mesma era muito parecida com a do time de Camapuã. Um detalhe curioso é que, sem outra opção, o camisa 1 pegou uma com o número 19 estampado nas costas.
O União saiu com a bola. O jogo começou muito truncado, com duras entradas no meio de campo. Logo aos 3 minutos de bola rolando, Adriano quase marca para o Operário.
Com um jogo não muito bonito de se ver, as duas equipes lutavam pelo resultado. Aos 5 minutos, Diego Puff, atacante do União, sofreu uma forte entrada; mas o árbitro Luis Nunes D’Ávila mandou o jogo seguir, o que levou o técnico Valdir Fortini Jr. à loucura.
Aos 8 minutos, o operariano Vitor lançou Léo, que foi pego em posição de impedimento. Um pouco depois, aos 12, Rafael Henrique, do União, marcou, mas o bandeira atrapalhou a festa do time de Camapuã. Impedimento. O jogo seguiu 0x0.
Aos 15 minutos, o meia do União, André Silva, tentou um cruzamento, e a bola quase entrou direto no gol de Lopes. Após esse lance, o jogo parou, porque a ambulância havia sumido do estádio. Pouco depois, chegou a informação de que ela teria ido atender a uma ocorrência. A partida ficou paralisada por quase 30 minutos.
Após esse incidente, o time operariano voltou a todo vapor, mas pecava muito nas finalizações. Aos 18 minutos, Adriano Luiz, em cobrança de falta pela lateral, bateu direto e a bola entrou. Enquanto a torcida comemorava o gol, o árbitro anulava o mesmo, pois a bola havia entrado por fora, furando a rede. A igualdade permanecia.
O Operário tentava pressionar. Aos 30 minutos, a bola explodiu na trave de Zeca. As maiores chances do time da capital vinham de bola parada.
Aos 41 minutos, após bom passe de Vitor, Léo arriscou, mas pecou na finalização. Nenhum minuto de acréscimo foi dado. Final do 1º tempo.
Durante o intervalo, alguns torcedores operarianos, por meio de faixas, pediam o afastamento de Antônio Vieira Cesária da Cunha (presidente do clube) e de Esacheu Nascimento (diretor de negócios). Tudo graças à crise que o time vive.
Nenhum dos treinadores mudou o time para o 2º tempo, que começou feio e sem chances claras de gol.
Aos 9 minutos, o União chegou ao gol, só que mais uma vez o árbitro anulou o feito. A bola teria saído, antes do passe de César para Ricardo, que mandou para o fundo das redes.
Aos 14 minutos, a primeira alteração operariana. Ramer entrou no lugar de Adriano Luiz.
Com 16 minutos do 2º tempo, Vitor tentou a finalização de fora da área, mas isolou feio. O técnico Vavilson xingou muito o camisa 11 do time do Operário. Aos 21, outra finalização errada do jogador, e a torcida pediu a sua saída.
Aos 23 minutos, alteração dupla no time do União. Saem Bruno e Café, entram Vaninho e Jonatan.
O Operário quase marcou aos 26 minutos, após confusão na área do União. Logo em seguida, começou uma briga entre os jogadores. Dois deles foram expulsos: Vitor, do Operário e Ricardo, do União. Uma confusão generalizada estava prestes a explodir. O árbitro parecia ter perdido o controle do jogo. Nova alteração no time do Operário; saiu Léo, entrou André.
Aos 29 minutos, Vaninho finalizou bem, e a bola explodiu na trave.
Aos 31 minutos, aconteceu o que parecia inevitável. O União chegou ao gol com Diego Puff. O técnico Valdir vibrou muito pelo gol em plena casa operariana.
O União segurava o resultado como podia. Aos 40 minutos, escanteio para o Operário. Em um ato de desespero, o goleiro Lopes foi para a área, sem efeito positivo para o time de Campo Grande.
A torcida operariana estava inconformada por mais um resultado negativo em pleno Morenão. Garrafas plásticas foram atirados ao campo, e alguns cartazes, pertencentes ao estádio, destruídos.
Aos 45 minutos, Vaninho, após rápido contra-ataque, sacramentou a vitória do União. Dois a zero, após incrível cochilada da zaga operariana. Após o gol, o meia do União, Café, começou uma discussão com um torcedor operariano. O 4º árbitro pediu calma ao jogador.
Três minutos de acréscimo.
E ficou nisso, Operário 0x2 União. Os jogadores saíram, mais uma vez, xingados pela torcida.

Ficha técnica:

Operário 0x2 União

Operário: Lopes; Lúcio, Alex Silva, Marcelo Mota e Robson; Nilson, Mardônio, Adriano e Adriano Luiz (Ramer); Léo (André) e Vitor. Técnico: Vavilson Santos.

União: Zeca; Caio Souza, Junior, Ricardo e Bruno (Vaninho); Rafael Henrique, César, André Silva e Café (Jonatan); Paulo Henrique e Diego Puff. Técnico: Valdir Fortini Jr.

Gols: Diego Puff, aos 31, e Vaninho, aos 45 do segundo tempo.

Cartões amarelos: Nenhum.
Cartões vermelhos: Vitor (Operário) e Ricardo (União).

Estádio: Morenão, em Campo Grande.
Data: 12/4/2009.
Árbitro: Luis Nunes D’Ávila.
Auxiliares: Claysson Vieira de Morais e Murilo Charão de Souza.
4º árbitro: Emerson Leite de Brito.

3 comentários:

  1. O jogo ficou parado por trinta minutos? Que coisa, hein?

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  2. O árbitro paralisou a partida porque a ambulância teve que sair do estádio para atender uma ocorrência! Esse é o atual momento futebol de MS! Parabéns galerinha pelo blog!

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