quinta-feira, 16 de abril de 2009

Misto é eliminado pelo Corinthians



Julio Carvalho

No dia 15 de abril, Misto e Corinthians jogaram pela segunda fase da Copa do Brasil, no estádio Morenão, em Campo Grande, MS. O Corinthians foi a jogo com o esquema 4-4-2. O zagueiro Diego e o meia Morais foram as novidades no time de Mano Menezes, visto que eles não costumam ser escalados como titulares. Já o time do Misto apresentou-se num 4-4-2 disfarçado, uma vez que, em vários momentos, o esquema transformava-se em 3-5-2. Nessa transição, o volante Elton tornava-se um terceiro zagueiro em determinados momentos da peleja.
A partida começa com uma investida do Timão. Fabinho escapou pela direita e arrematou um chute forte e cruzado, assustando o goleiro Alexandre, logo no primeiro minuto. O Misto respondeu a altura aos 14 minutos, com Hodiley. O atacante do “Carcará da Fronteira”, apelido do time de Três Lagoas, perdeu incrível oportunidade diante do goleiro Felipe, após passe do segundo atacante Rodrigo Goiano.
O quarteto ofensivo do Corinthians comportava-se de maneira interessante; Jorge Henrique começara o jogo pela direita do ataque, e Moraes pela meia esquerda. No meio do primeiro tempo, eles inverteram, Jorge Henrique foi para a esquerda do ataque e Moraes deslocou-se à meia direita, para jogar ao lado do meia Douglas. Como sempre, Souza era o centro-avante, a referência do alvinegro paulista.
A série de boas intervenções do goleiro Alexandre iniciou-se com as duas primeiras subidas (e elas não foram poucas) do zagueiro Chicão. Uma delas deu-se por meio de chute com bola rolando e outra por falta cobrada aos 30 minutos. Antes da falta ser batida, a torcida pedia que o zagueiro cobrasse, gritando seu nome. No lance seguinte, Souza ainda carimbou a trave direita de Alexandre.
O Misto voltou para a segunda etapa com a troca de um lateral direito por outro; o treinador Amarildo Carvalho pos Belisca e sacou Giordan. E o Corinthians? Bom, ele pareceu não importar-se, foi pra cima no começo da segunda etapa e conseguiu um pênalti “mandrake” com Souza, aos 3 minutos. O zagueiro Rafael chegou a tocar em Souza, mas o contato pareceu não ter sido o bastante para derrubar o atacante do Timão e caracterizar o pênalti. Chicão, que não tem nada a ver com a decisão equivocada da arbitragem, aproveitou. Com paradinha e tudo, deslocou o goleiro Alexandre e abriu o placar para o Timão. Como tudo que está ruim pode piorar ainda mais, Vinícius fora corretamente expulso pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. O jogador do Misto usou força desproporcional, ao aplicar carrinho violento em Túlio. Foi uma expulsão boba. À partir desse momento, o Corinthians passou a atacar o Misto com muito mais regularidade.
Então, Fabinho subiu pelo lado direito e cruzou para Souza, que perdeu inacreditavelmente o gol, aos 15 minutos. Ele demorou para finalizar e mandou a bola com pouca força, à esquerda do gol.
Atendendo a pedidos da torcida, Mano Menezes colocou Dentinho em campo. E deu certo. O garoto logo fez grande jogada pela direita, cruzou, Alexandre interveio, deu rebote e Moraes, a exemplo de Souza, perdeu outro gol.
O Corinthians atacava pela ponta esquerda, com André Santos. Ele deixou Jorge Henrique em condições de finalizar e Alexandre fez outra grande defesa. Na equipe paulista, dupla alteração, aos 33 minutos; Christian saiu para a entrada do poupado Elias e Lulinha entrou para a saída de Jorge Henrique. Quanto à troca, foi “seis por meia dúzia”, como diria o outro.
Alexandre vinha tendo uma grande atuação, talvez o melhor do jogo. Entretanto, o goleiro do “Carcará” nada pode fazer quando, aos 34 minutos, André Santos decidiu, por meio de um pombo sem asas, fazer um golaço no ângulo esquerdo. Mas que pintura.
Já nos acréscimos, Alexandre apareceu de novo; dessa vez, impediu o gol de Lulinha. A peleja terminou aos 48 minutos. A Copa do Brasil parou por aí para o Misto. E a chance de ir a São Paulo e ter uma projeção ainda maior também. O Corinthians ganhou uma folga, ao eliminar o jogo de volta. Caso passe para a final do Campeonato Paulista, será um benefício relevante para o alvinegro corinthiano.

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